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Centeno: “Escolhemos melhorar a vida a quem o anterior Governo fez pagar a crise”

03 nov, 2016 - 16:13

Ministro das Finanças fez o discurso inaugural do debate na generalidade do Orçamento do Estado e das Grandes Opções do Plano para 2017 no plenário da Assembleia da República.

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Da "estabilidade fiscal" à "cobardia" de Costa. Os argumentos do Orçamento
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O ministro das Finanças afirmou esta quinta-feira que "não é possível mudar tudo num ano", apelando aos partidos para que não se demitam das suas responsabilidades quanto ao orçamento de 2017 e que dêem o seu contributo à proposta.

Mário Centeno, que fez o discurso inaugural do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) e das Grandes Opções do Plano para 2017 (GOP2017) no plenário da Assembleia da República, defendeu perante os deputados que a proposta apresentada em 14 de Outubro é "o orçamento de que Portugal precisa".

"Estamos determinados na nossa política, mas temos plena consciência de que não é possível mudar tudo num ano ou em dois orçamentos. Mas este é o caminho certo para alcançar os objectivos que traçamos para a recuperação da actividade e da confiança no futuro da economia e da sociedade portuguesas", afirmou o governante.

Sublinhando que "o debate parlamentar terá em vista o esclarecimento das opções e contará com o contributo de todos", o ministro das Finanças deixou um recado aos vários partidos: "Ninguém estará à altura do momento que o país vive demitindo-se das suas responsabilidades neste momento da vida nacional".

Mário Centeno afirmou mesmo que "as escolhas são partilhadas" no que ao OE2017 diz respeito: "partilhadas entre o Governo, que propõe, e o parlamento, que delibera".

O governante disse ter "plena consciência do trabalho que o país tem pela frente" e considerou que "a enorme perda de valor imposta à economia e às empresas portuguesas, através de uma pressuposta redentora desvalorização interna, levará tempo a recuperar".

Mário Centeno responsabilizou o anterior executivo pelos "sérios problemas", com que se confrontou desde que tomou posse, há cerca de um ano: o processo de sanções, a estabilização do sistema bancário, a capitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ou a saída do Procedimento por Défices Excessivos.

Afirmando que o país deve estar agora concentrado no futuro, o ministro afirmou que, após o défice de 2,4% esperado para este ano, que "será o valor mais baixo da história democrática portuguesa", o Governo espera baixar novamente o défice em 2017, para 1,6% do PIB.

"Fá-lo-emos procurando alternativas e evitando os caminhos que, à primeira vista, seriam os mais fáceis. Através de um diálogo permanente, no plano interno e no plano externo, tem sido possível alcançar objetivos que até então eram considerados impossíveis por muitos", disse.

"Afinal há sempre uma alternativa", sublinhou Mário Centeno.

O ministro das Finanças assumiu que a atual governação não segue as "escolhas mais fáceis", mas sim as "escolhas certas", afirmando que o OE2017 prossegue a recuperação de rendimentos das famílias, promove o investimento e o crescimento económico inclusivo, desenvolve o Estado Social e aposta no conhecimento e na inovação.

O governante destacou, nesse sentido, a eliminação da retenção na fonte da sobretaxa de IRS ao longo de 2017 e o aumento das pensões.

"Foi isso que escolhemos: melhorar a vida a quem o anterior Governo fez pagar a crise, depois de uma vida de trabalho", afirmou.

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  • pois...
    23 nov, 2016 Porto 11:00
    O Centeno tem razão numa coisa mas deixou-a incompleta. O anterior Governo fez os Portugueses pagarem a crise e foi directamente ao seu bolso buscar o dinheiro. A TODOS! este devolveu 900M e subiu os impostos indirectos noutro tanto! Isto é, não deu um tusto a ninguem! Já agora gaba-se de ter o défice mais baixo de sempre...seria de pensar que estaria chateado. Afinal o PS passou 4 anos a criticar um governo que baixou o défice de mais de 11% para 2.98% o que dá uma baixa de 2 pontos/ano e este após a crise só consegue baixar meio ponto? Fartou-se de criticar o anterior por não atingir os objectivos e afinal o orçamento diz 2.2% e eles ficam felizes por ficarem nos 2.5%, isto deixando todas as empresas a arderem sem pagamentos. e depois esqueceu-se de completar a frase..."Foi isso que escolhemos: melhorar a vida a quem o anterior Governo fez pagar a crise, depois de uma vida de trabalho, crise essa que fomos nós que provocamos e levando Portugal á falencia...pela terceira vez!!!
  • Carlota
    03 nov, 2016 Coimbra 23:15
    Eu, realmente, nunca estive tão bem. Cambada de aldrabões! Já governam há um ano e estão sempre a desculpar-se com os outros.
  • graciano
    03 nov, 2016 alemanha 23:03
    ho luis olha que quem esta falido e o ps bando de caluteiros que nem as dividas do partido paga que pena o ps nao tem amigos para lhe pagar as dividas mas agora no governo vai arranjar amigos e dinheiro para as pagar kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Pinto
    03 nov, 2016 Custoias 20:40
    Realmente é verdade, o anterior governo mostrou bem quem é, só os burros é que não viram.
  • Luis
    03 nov, 2016 Lisboa 17:59
    Coitado do Traste de Massa Má. Agora até no Parlamento já perdeu o pio. Agora até põe a falar no lugar dele os jotinhas semianalfabetos que berram que nem capados debitando histericamente uma autêntica chorrilhada de asneiras acompanhadas de mentiras há muito desmascaradas. Coitado do PSD que está em vias de extinção.
  • antonio
    03 nov, 2016 Portugal 17:10
    já se esqueceu que foi o partido dele que nos levou à bancarrota. Que vergonha.
  • graciano
    03 nov, 2016 alemanha 16:28
    os portugueses ai pagaram a crise que o ps criou no governo socrates no qual todo o ps e culpado e responssavel por essa crise e nao entendo para que tanto paleio na assembleia da republica para discurssao do orcamento porque so um burro e que nao sabe que ele ja foi aprovado pela 1 ministra e companhia mas numa coisavou dos dou razao nem todos teem a habilidade que vos tendes para enganar o povo

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