Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Marcelo promulga OE 2017. E dá quatro razões

21 dez, 2016 - 17:57

Presidente prevê um novo ano "complexo" e desafia o Governo a criar condições para "termos um crescimento económico superior ao dos últimos anos".

A+ / A-
Marcelo promulga OE 2017. E dá quatro razões
Marcelo promulga OE 2017. E dá quatro razões

O Presidente da República anunciou esta quarta-feira a promulgação do Orçamento do Estado (OE) para 2017. Numa declaração ao país minutos antes da hora marcada (18h00), Marcelo Rebelo de Sousa avançou quatro razões para a decisão e apontou outros tantos desafios para o próximo ano.

A primeira razão para a "luz verde" ao OE 2017 relaciona-se com o ano ainda em curso e com o facto de "a execução orçamental de 2016 apontar para um valor aceite pela Comissão Europeia".

Em segundo lugar, Marcelo sublinha que o Orçamento para o próximo ano "também aponta para um défice aceite" por Bruxelas. "Quer o valor do défice correspondente a 2016 quer o previsto para 2017 traduzem uma preocupação de rigor financeiro", salientou.

A terceira razão invocada para promulgar o Orçamento é o facto de a "estabilidade financeira e política ser essencial à consolidação do sistema bancário".

Por fim, o Presidente da República aludiu ao "ano complexo na Europa e no mundo que vamos ter pela frente, tudo convidando à acrescida estabilidade orçamental e política".

Quatro desafios para 2017

Depois de enumerar as quatro razões para promulgar o Orçamento do Estado, aprovado pela esquerda no Parlamento, o chefe de Estado apontou quatro desafios para o novo ano.

A primeira preocupação avançada por Marcelo é a "imprevisibilidade no mundo e na Europa".

O segundo desafio enunciado nesta declaração de cinco minutos aos portugueses é a necessidade de dar "atenção ao processo de consolidação do sistema bancário".

A necessidade de "termos um crescimento económico superior ao dos últimos anos", de aumentar as exportações de maior valor acrescentado, uma maior atenção ao investimento, uma melhor utilização dos fundos europeus e uma maior poupança foram as restantes recomendações de Marcelo ao Governo de António Costa.

"Este ano foi um ano caracterizado por uma procura de serenidade, de diálogo, de apaziguamento, fundamental para a estabilidade social, sem a qual não há estabilidade financeira e política. O objectivo foi aumentar a esperança dos portugueses no futuro. Foi esse o princípio que presidiu a aprovação do Orçamento de 2016 e também do Orçamento de 2017", concluiu o Presidente da República na declaração ao país, a partir da Sala das Bicas, no Palácio de Belém.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Claudia Maria.
    22 dez, 2016 Odivelas 04:45
    Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
  • Fausto
    21 dez, 2016 Lisboa 23:52
    Nos estamos com um problema grave...a banca não mostra capacidade ou flexibilidade para resolver seus próprios problemas...fecharam a torneira do financiamento completamente à balda e estão a secar o próprio rio...o banco de Portugal é um regulador equivalente a outro qualquer...não tem capacidade de influência...em breve vão abrir o banco mau e obrigar os contribuintes a pagarem a má gestão do crédito mal parado para o qual a banca não segue exemplos doutros países...não tem qualquer tipo de solução é comportam-se como se nem tivessem nada a ver com isso...o estouro vai ser pior que o da construção desenfreada...deus queira que eu esteja enganado...
  • Nuno
    21 dez, 2016 23:02
    Olá boas festas espero que Marcelo não siga a ideologia do psd e que seja sincero e não ande a enganar os portugueses com beijos e abraços É Melhor para Ele e Vai de Consciência Tranquila Quando Partir Eu Sou Daqueles Ver para Crer Cumprimentos
  • Nekas
    21 dez, 2016 Lisboa 20:44
    Embora com todo o direito ao comentar e dar opiniões,vejo aqui quem ainda condena estabilidade evocando raciocinios partidários da desgraça de quem nos ajudou a desgraçar(a governação anterior) que deu vendeu e roubou,favorecendo o capital e tudo o que sabemos,querem PRs incompetentes e incobridores tipo C.Silva,com gente assim com possibilidades de boicoitar quem tenta trabalhar não temos descanço.
  • Este sim!
    21 dez, 2016 lis 20:28
    é um PR que está a ultrapassar todas as expectativas!...Depois de 10 anos de cavacadas, agora temos um PR a serio! E um governo que governa para o país e não para os seus mandantes!
  • ao joão 123
    21 dez, 2016 pt 20:20
    Muda de bruxo!...O que consultas não serve!
  • Os PAFosos
    21 dez, 2016 lx 20:19
    Espumam de raiva! Nenhuma das premonições e invenções que andaram a atirar ao ar se concretizaram! Os pafosos ladram e a "geringonça" passa!...
  • Temos bons
    21 dez, 2016 lis 20:16
    Presidente e Primeiro Ministro! O País, felizmente, ao contrario dos arautos da desgraça e dos cartomantes diabinhos, que querem adivinhar o futuro para o lado deles, e dos seus interesses, está no bom caminho e recomenda-se! Afinal havia alternativas ao empobrecimento dos portugueses, custasse o que custasse, como foi dito pelo Diabo mor!
  • ó Carla Moita
    21 dez, 2016 lis 20:10
    Vai caçar pokemons ou se preferires, gambozinos!...Não te esqueças que deves levar uma candeia, para veres melhor!
  • joao123
    21 dez, 2016 lisboa 20:05
    Em 2010 o país estava a gastar emprestado só 20 mil milhões de euros ( défice de 11% ) . O empréstimo da troika foi para fazermos o desmame do défice mais devagar porque ninguém nos emprestava dinheiro em 2011. O próximo ano não vai ser complexo, vai ser é mesmo muito difícil. Já não há receitas extraordinárias de perdão fiscal, não pode continuar sem pagar aos fornecedores do estado esticando o que deve , etc. Se isto não se endireitar cá vai novo estouro infelizmente...

Destaques V+