23 dez, 2016 - 16:52
O PSD quer alargar às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) a redução na Taxa Social Única (TSU) que foi acordada para as empresas no âmbito do acordo sobre o aumento do salário mínimo.
Os sociais-democratas lembram que é nas IPSS que trabalham muitos dos portugueses que ganham o salário mínimo e consideram que não é justo serem discriminadas em relação às empresas.
O Bloco já anunciou que vai tentar travar a descida da TSU no Parlamento, mas o PSD pode ser o aliado do Governo para deixar passar o que foi acordado em concertação social, como acaba por reconhecer à Renascença o vice-presidente do PSD Marco António Costa.
“O Bloco de Esquerda tem uma visão completamente distinta da nossa. Nós queremos que beneficiem desta medida não só as empresas mas também as instituições sociais, o Bloco de Esquerda não quer”, afirma o social-democrata.
Na quinta-feira, o Governo e os parceiros sociais chegaram a um acordo de princípio de médio prazo, em sede de Concertação Social, sem a CGTP, e que contempla, no imediato, a actualização do salário mínimo nacional para os 557 euros, a partir de 1 de Janeiro, a par da redução da TSU em 1,25 pontos percentuais para os empregadores.