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Presidente da República dá "luz verde" à descida da TSU

17 jan, 2017 - 11:05

Diploma foi aprovado em Conselho de Ministros, na segunda-feira, chegou a Belém nessa noite e foi promulgado na manhã desta terça-deira.

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O Presidente da República deu o seu aval ao decreto-lei que prevê a redução de 1,25 pontos percentuais da TSU das empresas com trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo nacional, depois de o Conselho de Ministros ter aprovado a redução da Taxa Social Única.

De acordo com uma nota divulgada no site da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa promulgou esta terça-feira quatro diplomas, incluindo o "decreto-Lei que cria uma medida excepcional de apoio ao emprego através da redução da taxa contributiva a cargo da entidade empregadora".

Segundo um comunicado do Conselho de Ministros, este decreto-lei, aprovado por via electrónica na segunda-feira à noite, "cria uma medida excepcional e temporária de apoio ao emprego através da redução da taxa contributiva da Segurança Social a cargo da entidade empregadora".

Sem adiantar o período em que esta medida estará em vigor, o Governo refere, na mesma nota, que "essa redução é de 1,25 pontos percentuais para as empresas com trabalhadores abrangidos pelo salário mínimo nacional (SMN) e apenas nas contribuições referentes a estes trabalhadores".

A descida da TSU está prevista como contrapartida no acordo de concertação social, que consagrou a subida do SMN de 530 para 557 euros.

O decreto de aumento do salário mínimo foi aprovado em Conselho de Ministros por via electrónica nesse mesmo dia, promulgado pelo Presidente da República no dia 28 de Dezembro, e está em vigor desde 1 de Janeiro.

A descida da TSU, contudo, está em risco, porque Bloco de Esquerda e PCP prometeram requerer a sua apreciação parlamentar, para a revogar, e o PSD anunciou que, nesse caso, também votará contra a medida. O PS não tem "plano B".

Actualmente, os trabalhadores descontam para a Segurança Social 11% do respectivo salário, enquanto as entidades empregadoras contribuem com uma TSU de 23,75% do salário mensal de cada trabalhador, valor que, nos termos do diploma promulgado esta terça-feira, passará para 22,5%, no caso dos salários mínimos.

Comentários
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  • Ricardina Silva
    17 jan, 2017 Barcelos 15:57
    E eles a darem-lhe com o frio a matar reformados...São uns escroques e esta vergonha de raciocínio representa bem o perigo que o PSD representa para a sociedade. Caso não saibam meus laranjolas mas foi o PSD quem triou reformas aos velhotes e lhes fez ter menos dinheiro para se aquecerem, comerem bem e comprarem medicamentos a tempo e horas. Sois um CANCRO!
  • Rodrigues
    17 jan, 2017 Moura 13:50
    Há aqui tanto clone do PPD...fedem ao km...parecem o cadáver ambulante que o PPD tem como chefe de quadrilha.
  • Alberto
    17 jan, 2017 Funchal 13:46
    Conhecidas as posições de Partidos que, se votarem, constituiriam uma "maioria" contra o PS, chama-se à posição do PR ANTI-DEMOCRACIA ...ou, se quiserem, salazarismo.
  • Santos
    17 jan, 2017 Lisboa 13:08
    Força PSD, força Passos! O que é que o PS queria? Que o PSD fosse a muleta do Costa, quando os seus parceiros, PC BE, o abandonam? É preciso mostrar a esta geringonça de governo e ao Marcelo que a falta de vergonha tem limites. Querem fazer bonito junto dos trabalhadores, então agora paguem a fatura. Andaram 4 anos a boicotar a governação do Passos e agora queriam jeitinhos? O Costa ainda há-de lamentar não ter aceitado ser vicePM do Passos num governo PSD PS CDS, que o Passos lhes ofereceu em Outubro de 2015. (170114)
  • rosinda
    17 jan, 2017 palmela 12:51
    Desta vez os medicos tem um presidente a vontade deles hiponcondriaco com a mania das doencas e dos medicamentos!
  • 17 jan, 2017 12:42
    Muito bem Marcelo. O Passos Coelho não passa de um menino mimado que ficou com birra por lhe tirarem o brinquedo.
  • Alberto
    17 jan, 2017 Funchal 12:40
    O que faria um apresentador do "Preço Certo"? Fazia o mesmo.
  • Pedro Rodrigues
    17 jan, 2017 Beja 12:33
    E o Costa vai comer o Coelho de cebolada...
  • rosinda
    17 jan, 2017 palmela 12:18
    Esta de temperatura vem a calhar ao governo! E mais uns que morrem e poupam nas reformas!
  • Eborense
    17 jan, 2017 Évora 12:16
    O Sr. Prof. Marcelo vai ser cúmplice da nova falência do País. Achei muita piada a Dr.(a) Catarina Mendes dizer que não está preocupada dos seus amigos do BE e do PCP votarem contra a redução da TSU, mas sim com o PSD votar contra. É mesmo para rir. O PSD deve votar contra sem pestanejar. Os esquerdelhos que se entendam.

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