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​“Aumento do salário mínimo é definitivo”, com ou sem descida da TSU

20 jan, 2017 - 10:08

A garantia é deixada pelo secretário de Estado do Emprego à Renascença.

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O Governo garante que o aumento do salário mínimo nacional é definitivo. A garantia foi deixada pelo secretário de Estado do Emprego, Miguel Cabrita.

“Há uma coisa que lhe garanto que é definitiva que é o aumento do salário mínimo e as pessoas terem esse aumento de rendimento”, disse, em declarações no programa Carla Rocha – Manhã da Renascença.

Miguel Cabrita afasta assim qualquer recuo na medida, devido ao impasse político em torno da Taxa Social Única (TSU).

O Governo e parceiros sociais acordaram que as entidades empregadoras beneficiariam durante um ano de uma redução da TSU referente aos trabalhadores que auferem a remuneração mínima. A medida é, no entanto, contestada pela oposição parlamentar, incluindo pelos partidos de esquerda que sustentam o Executivo.

A redução da TSU dos empregadores pode ser travada pela Assembleia da República a 25 de Janeiro, quando serão debatidas as apreciações parlamentares de BE e PCP para evitar a sua entrada em vigor, em Fevereiro. O PSD também já anunciou que vai votar ao lado do PCP e do BE.

O tema que leva esta sexta-feira à tarde leva a Belém as confederações patronais, que pediram audiência ao Presidente da República.

Sem cerimónia pública, patrões, UGT e Governo assinaram esta semana o compromisso para um acordo de médio prazo que prevê o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros e a descida da TSU em 1,25 pontos percentuais.

Em comunicado conjunto, as confederações empregadoras afirmam que “este compromisso prova a responsabilidade dos que o assinaram, acautelando os seus interesses, mas, sobretudo, valorizando objectivos comuns e garantindo estabilidade social”.

A UGT, que também assinou o compromisso, reafirma, em comunicado, tratar-se de um “acordo tripartido fundamental”.

Comentários
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  • Eurico Silva
    22 jan, 2017 Viana do Castelo 12:16
    Alguém explique ao PPD a diferença entre fazer oposição e fazer birra.
  • A falta de seriedade
    20 jan, 2017 Lx 16:39
    Ou a pura ignorancia dos PSDs e CDSs está espelhada nos comentarios que aqui expressam para defenderem o indefensavel! A "irrevogabilidade" dos lideres deu frutos!...podres!
  • Eugénio Sousa
    20 jan, 2017 Avintes 15:53
    O Passos comprou uma bela guerra...PR, UGT e Patronais.ahahahahahah
  • É isto aí
    20 jan, 2017 pordesol 14:29
    Muito bem dito Pinto! O pior de isto tudo é que os governantes dão-lhes tantos apoios que acabam por servir de carrascos aos trabalhadores. Estes governantes são do piorio que se pode esperar, são eles que contribuem para a precariedade, as best@s! Deixou de haver respeito pelos trabalhadores, por isso o país está como está. E falando de todos os que governam e vão dando lugar a outros. São todos iguais. Mudam as moscas, a me-d@ é sempre a mesma.
  • Santos
    20 jan, 2017 Lisboa 13:22
    É fácil fazer boas figuras com o dinheiro dos outros... E agora, patrões? Foram enganados? Pode ser que aprendam alguma com isto: não se pode confiar no Costa.
  • sacadura
    20 jan, 2017 caminha 12:59
    O smn sobe. Passos compra Guerra com ugt, marcelo e os patroes. E depois a geringonca e' que esta' em crise? Grande piada!
  • Pinto
    20 jan, 2017 Custoias 12:41
    As empresas recebem apoios, fundos perdidos, incentivos monetários e subsídios para tudo, são os que mais fogem à tributação, os governos deram apoios para poderem despedir mais facilmente, incentivos para criarem postos de trabalho, acabaram com os feriados, (hoje repostos), criaram banco de horas reduziram os pagamentos das horas extras para metade, agora querem redução do TSU? Tenham vergonha e comportem-se como homens de negócios e não como chulos.
  • Luis Costa
    20 jan, 2017 Lisboa 12:09
    AL , Você tem toda a razão ..... baixar a TSU em 1,25 % ( ainda que apenas afecte um pequeno universo ) é "provocar um buraco na SS " Então e quando o Passos queria descer a mesma em 4-6% para aliviar as empresas ? Era o quê ?????
  • COSTA ILUSIONISTA
    20 jan, 2017 Lx 11:46
    O Costa, o Centeno e Vieira da Silva desapareceram de combate? Ou estão com vergonha de dar a cara pela asneirada cometida e pela falta de apoio dos kamaradas ao governo do vendedor de ilusões e pantomineiro político chamado Costa... Nunca dão a cara depois da asneirada e de não terem obtido o apoio do PCP e do BE...Fogem como ratazanas.... E lá se foi o acordo de concertação social kamaradas...implodiu num ápice...
  • Al
    20 jan, 2017 Berto 10:51
    Ainda não sei porque é que há pessoas que criticam o PSD sobre este questão. Faz algum sentido provocar o aumento do salário mínimo à custa do financiamento da segurança social? Vamos provocar um buraco na SS só para ganhar votos?! À boa maneira do PS, os outros que resolvam isso!

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