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​Plano B para a TSU tem de ir à concertação social

23 jan, 2017 - 18:07 • Raquel Abecasis , Eunice Lourenço

Patrões querem medidas "imediatas e exequíveis" para compensar o chumbo da descida da TSU. Desconto na electricidade dificilmente seria bem aceite.

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Ninguém assume um plano B para a revogação do desconto na Taxa Social Única (TSU) para o salário mínimo, mas a verdade é que está em marcha. Contudo, implicará novas negociações em sede de concertação social antes de ser levado a Conselho de Ministros.

A revogação do desconto na TSU relativa aos trabalhadores com salário mínimo paga pelos patrões, acordado na concertação social, está marcada para quarta-feira no Parlamento. Até lá, Governo e patrões recusam assumir que há um plano B.

A estratégia do executivo e das confederações patronais é continuar a colocar pressão sobre o PSD, atacando Passos Coelho e a sua decisão de votar ao lado da esquerda e culpando os sociais-democratas pela revogação parlamentar do acordo alcançado na concertação social.

Passada a votação parlamentar, será então dado início oficial à negociação do plano B, que pode passar por alterações no pagamento especial por conta e por créditos fiscais.

Da parte dos patrões, que também não querem admitir publicamente um plano alternativo à descida da TSU, exigem-se medidas “imediatas e exequíveis” à semelhança do desconto na Taxa Social Única, como assumiu um parceiro social à Renascença.

Por isso, um eventual desconto nos preços da electricidade para as empresas – uma das medidas que poderia ser negociada e que tem sido defendida pelo PCP e Bloco de Esquerda – dificilmente seria bem aceite pelos patrões, pois, como implicaria negociações com os fornecedores de energia, não seria imediata.

Os patrões também não aceitam que seja o Parlamento a definir quais as alternativas ao desconto da TSU e exigem negociação na concertação social novamente. Ou seja, o processo volta atrás. Só não volta à estaca zero porque o aumento do salário mínimo não é revogado e o Governo já garantiu que não será.

O CDS também está a preparar um plano B, que deve apresentar antes do debate de quarta-feira e assenta em quatro pilares: prorrogação do actual desconto de 0,75 pontos percentuais na TSU, descontos maiores para as IPSS, alterações no pagamento especial por conta e autorização de créditos fiscais.

Comentários
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  • Rui
    24 jan, 2017 Vila Franca do Campo 12:11
    Esta vem a propósito da redução da TSU. Se for lido com atenção dá para entender porque é que (PCP, BE, PSD, entre outros) não querem deixar passar a redução da TSU. O neo-esclavagismo anda por aí e tem muitos amigos. _____________________ De certeza que situações como a descrita não acontecem aos dirigentes sindicais da concertação (feira de gado). http://www.altamente.org/queixa-de-trabalhadora-do-hipermercado-continente-a-verdade-que-todos-deviam-saber/
  • rosinda
    23 jan, 2017 palmela 20:10
    senhor bastos o trumpe tem uma mulher que e um estouro de elegancia! a mulher de obama junto dela parecia a empregada domestica no dia da tomada de posse!
  • rosinda
    23 jan, 2017 palmela 20:06
    e claro que os patroes aproveitaram!
  • rosinda
    23 jan, 2017 palmela 20:05
    a cristas disse que o costa nao devia estar sentado na cadeira de primeiro ministro!De facto nao merece mesmo!
  • Zé das Coves
    23 jan, 2017 Alverca 19:11
    São sempre os mesmos, já estão no poleiro a mais de 100 anos !
  • Eborense
    23 jan, 2017 Évora 18:53
    Os patrões querem é mama. E querem, porque estão habituados a mamar da teta do Estado. É como os empresários da restauração. Além de fugirem ao fisco como o Diabo foge da cruz, o Sr. Costa ainda lhes fez o favor de lhes meter mais 400 milhões nos bolsos à custa dos nossos impostos. E viva a geringonça!

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