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TSU. Governo acusa PSD de "colossal tiro no pé"

25 jan, 2017 - 16:23

Ministro do Trabalho conclui que Pedro Passos Coelho é contra o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros em 2017.

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A oposição do PSD ao corte da taxa social única (TSU) é um “colossal tiro no pé” de um partido “atolado num lamaçal de contradições insanáveis”, afirmou o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, esta quarta-feira, no Parlamento.

No debate sobre a medida destinada a compensar o aumento do salário mínimo nacional (SMN) para 557 euros, Vieira da Silva lamentou que o PSD tenha preferido o “golpe político” em detrimento do interesse das empresas e dos trabalhadores.

“Estas piruetas políticas são vistas como um murro na mesa do marasmo da oposição. Este murro da mesa é um ataque a concertação e penaliza de dezenas de milhares de empresas e instituições. Como o tempo não deixará de provar, não é murro na mesa, mas um colossal tiro no pé”, disparou o ministro do Trabalho numa intervenção antes do chumbo da descida da TSU.

Vieira da Silva referiu que a actuação do PSD na questão da TSU mostra que o partido de Pedro Passos Coelho é, na verdade, contra o aumento do salário mínimo nacional para 557 euros em 2017.

“Há algo de estranho neste debate: o facto de o maior partido da oposição não ter tido coragem, de forma transparente, dizer aquilo que me parece pensa o seu líder máximo. Este aumento não se devia verificar. Essa é uma clarificação que se impõe. Digam que se para 2017 são contra ou a favor do aumento do salário mínimo para 557 euros”, desafiou Vieira da Silva.

O governante considera que o aumento do SMN é "justo, necessário" e vai ter efeitos benéficos na economia, mas as empresas devem ser compensadas através da redução temporária da TSU.

Vieira da Silva reafirma que a Segurança Social não vai ser prejudicada e que não será o Orçamento do Estado a pagar a descida da taxa social única dos empregadores.

"Com o aumento acordado, o SMN cresce 9,7% em termos reais. O valor liquido anual foi fixado em 6.940 euros. É um importante aumento, é mesmo um aumento extraordinário e correcto porque pode ser absorvido pela economia e combater a pobreza de quem trabalha."

O Parlamento chumbou diploma do Governo que baixa a TSU para as empresas, graças a uma aliança do BE, PCP, PSD e "Os Verdes".

Em causa está a redução temporária da TSU dos empregadores em 1,25 pontos percentuais, medida aprovada em sede de Concertação Social entre o Governo e os parceiros sociais - à excepção da CGTP, que não assinou o texto -, a par do aumento do salário mínimo nacional, que subiu de 530 para 557 euros, valor já em vigor desde 1 de Janeiro.

[Notícia actualizada às 18h27]

Comentários
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  • rosinda
    25 jan, 2017 palmela 21:55
    senhor heitor voce sabe para que serve um secretario de estado dos assuntos parlamentares? serve para dar entrevistas aos jornais e dizer que nao precisa da direita para governar!
  • Eugénio Sepulveda
    25 jan, 2017 Camacha 20:17
    Adoro ver o PSD a fazer de idiota útil do PCP e a laranjada a aplaudir.
  • joao123
    25 jan, 2017 lisboa 18:55
    Talvez quem tenha dado um tiro no pé tenha sido o PS com a sua arrogância de não querer ouvir ninguém e continuar a fazer a política do " posso, quero e mando " ...Quando todos os partidos são contra e só o PS é a favor será que são os outros que estão errados..?
  • Pedro Cabral
    25 jan, 2017 Portugal 18:46
    A má índole dessa gente do PS é por demais ! Traem descaradamente, na consertarão social, os seus parceiros de coligação ( PCP e Bloco) e a culpa é da oposição à geringonça! Esta gente não tem um pingo de decência na cara! Não admira que o povo tenha cada vez mais nojo da politica e dos políticos!
  • costa
    25 jan, 2017 chav 18:18
    psd ..esta ficando igual aõ pcp.......politicamente esta morto,pois ate´ja´vota junto....
  • Pedro Rodrigues
    25 jan, 2017 Beja 17:43
    Não Patrick, não foi. Costa NUNCA disse semelhante coisa digna dum asno. Quem disse que votava PS/CDU ou BE se as contas batessem certo no final de 2016, esse sim foi Passos Coelho. As contas bateram certo.
  • Pedro Oliveira
    25 jan, 2017 Braga 17:35
    É por isso que odeio os políticos. Este asno é ministro fruto de uma negociata que pôs de lado quem ganhou as eleições. Temos uma maioria estável dizem eles e qd aparece o 1º obstáculo o que acontece? A culpa é de quem ganhou as eleições.
  • Alberto
    25 jan, 2017 FUNCHAL 17:02
    O ministro do Trabalho sempre foi mau a tirar conclusões; será como o Professor com o mesmo defeito dele que não acertava na passarada.
  • Americo
    25 jan, 2017 Leiria 16:58
    Triste Sr. Vieira da Silva. O Sr. é mesmo um triste. Para V. Exa e os seus amigos, a concertação social é como uma feira de gado. Lembra-se ? Pois, foi assim que V. Exas o classificaram. Pois o Sr.. não disse, pois não. Corrigiu o seu colega? Não até se rir. Então não venha ser hipócrita e atirar responsabilidades. A culpa é todo vossa.
  • Petervlg
    25 jan, 2017 Trofa 16:57
    Só um governo de asnos é que fazem isto

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