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Caixa. PR diz que posições podem desagradar aos partidos, mas nunca aos portugueses

15 fev, 2017 - 13:57

"O Presidente da República tem que definir a sua posição a pensar em Portugal e nos portugueses. E, portanto, umas vezes desagrada a um partido, outras vezes desagrada a outro partido", adverte Marcelo.

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O Presidente da República recusou, esta quarta-feira, fazer comentários adicionais sobre a polémica que envolve o ministro das Finanças e a Caixa Geral de Depósitos, considerando que na definição das posições presidenciais pode desagradar aos partidos, mas nunca aos portugueses.

No final da visita à OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, no concelho de Vila Franca de Xira, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre as notícias hoje avançadas pelos jornais de que teria tido conhecimento dos SMS (mensagens de telemóvel) trocados entre o ministro das Finanças e o ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), escusando-se a fazer qualquer comentário adicional porque escreveu uma nota "cuidadosamente para cobrir tudo o que queria cobrir".

"O Presidente da República tem que definir a sua posição a pensar em Portugal e nos portugueses. E, portanto, umas vezes desagrada a um partido, outras vezes desagrada a outro partido, mas o fundamental é que não desagrade aos portugueses naquilo que é fundamental para eles e é essa a função do Presidente da República", respondeu o chefe de Estado quando questionado sobre as críticas que surgiram da área socialista à posição assumida segunda-feira em relação a Mário Centeno.

Numa nota publicada no ‘site’ da Presidência da República na segunda-feira à noite, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que aceitou a posição do primeiro-ministro de manter a confiança no ministro da Finanças, Mário Centeno, "atendendo ao estrito interesse nacional, em termos de estabilidade financeira".

Comentários
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  • João Lopes
    15 fev, 2017 Viseu 15:46
    Quem não deve não teme! A atitude dos partidos da geringonça social-comunista em proibir o acesso às trocas de mensagens entre Mário Centeno e António Domingues sobre a Caixa Geral de Depósitos, não dignifica o parlamento e é uma "suspensão da democracia", "própria dos regimes totalitários"…
  • Dr Xico
    15 fev, 2017 Lisboa 14:58
    Força Marcelo não ligues a partidos que desejam o mal do povo e do país, que nunca falte coragem e inteligência ao NOSSO PRESIDENTE DO POVO. O PSD de Passos já não conta são uns viúvos de negro ou abutres

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