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Cavaco diz que escreveu livro para prestar "contas aos portugueses"

16 fev, 2017 - 19:31

Antigo Presidente garante que teve “preocupação permanente com o rigor dos factos” durante um “tempo complexo e conturbado”, que coincidiu com o Governo de José Sócrates.

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Cooperação e crispação. Os primeiros-ministros de Cavaco
Cooperação e crispação. Os primeiros-ministros de Cavaco

O ex-Presidente da República Cavaco Silva explica que o livro que escreveu, “Quinta-feira e outros dias”, é uma “prestação de contas aos portugueses pela forma como exerci as funções enquanto Presidente da República”.

Na apresentação do livro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o antigo Chefe de Estado garante que a obra pretende divulgar a forma como desenvolveu a “interacção com o Governo, em particular as reuniões de quinta-feira, a forma mais eficaz para influenciar a decisão”.

“Dou testemunho de partes importantes da minha magistratura para que os portugueses possam fazer o seu juízo”, acrescentou. Cavaco reconhece que a sua presidência decorreu num “tempo complexo e conturbado”, que coincidiu em grande parte com o Governo de José Sócrates.

No livro, Cavaco escreve que José Sócrates “era de facto uma pessoa em que não se podia confiar e não olhava a meios”.

Antecipando eventuais críticas, o ex-chefe de Estado garante que teve “preocupação permanente com o rigor dos factos”.

Na fase dos agradecimentos, para além da família e dos colaboradores, Cavaco destacou a “profunda gratidão para com o povo português”, acrescentando que foi um “privilégio” e “uma dádiva da vida” ter sido Presidente.

A terminar, o ex-primeiro-ministro e antigo Presidente garantiu que este foi o “primeiro acto público da minha vida pós política, período pós-política que vai continuar até ao fim dos meus dias”.

O livro foi apresentado por Manuel Braga da Cruz.

Comentários
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  • al berto
    28 fev, 2017 sul 09:46
    Nenhum politico se interessa pelo País . O que conta são os bolsos deles. Quando vão descer o número de deputados? Nunca. e a redução de freguesias está em contra ciclo
  • marcos dos anjos
    18 fev, 2017 Lisboa 11:00
    Sinceramente, não me interessam nada as contas desse senhor, porque acerto de contas desta forma, metem-me nojo, ele tenta limpar a sua inoperância, julgando-se infelizmente acima de tudo e de todos, como se fosse um ser super dotado e com uma couraça onde tudo resvalava. Lembro-me apenas do esgar que fazia quando pensava que sorria, lembro-me em como rechaçava os portugueses quando lhe pediam ingenuamente algum esclarecimento, dizendo "o Presidente não comenta assuntos de estado" ou ainda "o Presidente não irá falar sobre esse assunto porque não é o seu dever, ou então virava o seu olhar arrogante pouco ou nada simpático, ignorando por completo a plebe. Lixiviemos o indivíduo. Enfim, se alguém quisesse ajuda, nele apenas iria encontrar uma estátua arrogante como se de uma parede se tratasse. E agora lamentavelmente vem apresentar uma máquina de roupa suja que ele próprio ajudou a encher. Ficava-lhe melhor estar calado.
  • António
    18 fev, 2017 Coimbra 10:55
    Pois, prestar contas é o que devem fazer! Ele Sócrates e todos o "satélites" que os rodearam. O dinheiro de volta já! E Depois escrevam lá os livros...
  • 18 fev, 2017 Salvaterra 10:19
    Seria bom que o Sr Cavaco Silva se lembrasse de prestar contas dos lucros chorudos no BPN. Segundo is jornais comprou açöes a preço de saldo. Metade do valor corrente Diz-se...
  • fanã
    17 fev, 2017 aveiro 16:39
    Continuara a ser aquilo que sempre foi, uma nulidade e isso até morrer. Não deixará saudades nenhumas !
  • prestar contas?
    17 fev, 2017 lx 08:57
    Aos portugueses? O que ele quiz, como vingativo foi acertar contas. Deveria era ter acertado contas consigo proprio pelo pessimo desempenho que prestou como PR. Foi o pior PR em democracia e por muito que escreva disso não se livrará. Só os seus amigalhaços lhe poderão estar agradecidos.
  • Cidadão
    16 fev, 2017 Lisboa 21:46
    Receio que a dita "prestação de contas" não tenha o efeito que pensa. Sabe, caro senhor, depois delas feitas, já não se podem desfazer. E ainda não foi esquecido, a tentativa de marginalização de 2 partidos, as negociatas de ações nunca bem explicadas, a colagem excessiva ao governo PSD-CDS, as sucessivas "preocupações" do Presidente ao mesmo tempo que assinava tudo o que lhe davam para assinar, a ausência de árbitro imparcial e porque não de contra-poder quando a classe média era triturada pelo governo Pedro Passos Coelho-Paulo Portas consigo a actuar como um verdadeiro ministro sem pasta desse governo, mandou celebrar datas nacionais nas traseiras do palácio só para não haver manifestações contra ... E não estou a falar de tudo da Presidência. Se acrescentar que como primeiro-ministro mandou abater a frota de pesca, alinhou no desmantelamento do parque industrial pesado que havia, destruíu o sistema produtivo em prol de subsidios e de sermos "um País de Serviços" - seja lá o que isso for - o que nos coloca agora nas mãos de especuladores. Não, se eu fosse a si, rastejava mas era para um buraco bem fundo onde mais ninguém me visse, não escrevia livros que toda a gente apenas espera que venham impressos em papel macio, suave e inteiramente absorvente ...
  • Cidadão
    16 fev, 2017 Lisboa 20:57
    Receio que a dita "prestação de contas" não tenha o efeito que pensa. Sabe, caro senhor, depois delas feitas, já não se podem desfazer. E ainda não foi esquecido, a tentativa de marginalização de 2 partidos, as negociatas de ações nunca bem explicadas, a colagem excessiva ao governo PSD-CDS, as sucessivas "preocupações" do Presidente ao mesmo tempo que assinava tudo o que lhe davam para assinar, a ausência de árbitro imparcial e porque não de contra-poder quando a classe média era triturada pelo governo Pedro Passos Coelho-Paulo Portas consigo a actuar como um verdadeiro ministro sem pasta desse governo, mandou celebrar datas nacionais nas traseiras do palácio só para não haver manifestações contra ... E não estou a falar de tudo da Presidência. Se acrescentar que como primeiro-ministro mandou abater a frota de pesca, alinhou no desmantelamento do parque industrial pesado que havia, destruíu o sistema produtivo em prol de subsidios e de sermos "um País de Serviços" - seja lá o que isso for - o que nos coloca agora nas mãos de especuladores. Não, se eu fosse a si, rastejava mas era para um buraco bem fundo onde mais ninguém me visse, não escrevia livros que toda a gente apenas espera que venham impressos em papel macio, suave e inteiramente absorvente ...
  • Basta
    16 fev, 2017 Boavista 20:10
    Se esta criatura sinistra não tivesse a consciência pesada e não fosse um autoconvencido não teria escrito estas porcarias. Eu vou comprar o livro é já tenho o sítios ideal para o pôr. Na sanita no meio apropriado.

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