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Milagre no défice? Costa acusa Teodora de “monumental falhanço” nas previsões

02 mar, 2017 - 17:12

Primeiro-ministro responde à entrevista da presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, à Renascença e ao "Público". Marcelo também rejeita a tese do "milagre".

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Costa acusa Conselho de Finanças Públicas de “monumental falhanço” nas previsões
Costa acusa Conselho de Finanças Públicas de “monumental falhanço” nas previsões

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O primeiro-ministro acusa o Conselho de Finanças Públicas (CFP) de um “monumental falhanço” nas previsões económicas. António Costa reage assim à entrevista de Teodora Cardoso à Renascença e ao jornal “Público”.

A presidente do CFP disse que, “até certo ponto”, a redução do défice em 2016 foi "um milagre". O chefe do Governo responde com duras críticas ao organismo independente que fiscaliza as contas do Estado e a sustentabilidade das finanças públicas.

“Acho que é preciso um grande esforço para ter que invocar em vão o nome de Deus para não reconhecer o que é simples reconhecer: o monumental falhanço de todas as previsões do Conselho de Finanças Públicas ao longo do ano de 2016”, atirou António Costa.

“O Governo não tem o dom de fazer milagres. O Governo faz o que lhe compete, que é governar, gerir o Orçamento e alcançar os resultados que se propõe alcançar”, sublinhou o primeiro-ministro.

O Presidente da República também já comentou a entrevista da presidente do Conselho de Finanças Públicas à Renascença e ao jornal “Público”. Marcelo Rebelo de Sousa disse esta quinta-feira, no Porto, que a redução do défice em 2016 "saiu do pêlo e do trabalho dos portugueses desde 2011/2012".

“Milagre, este ano, em Portugal, só vamos celebrar um que é o de Fátima para os crentes, como é o meu caso, tudo o resto não é milagre", disse o Presidente da República, sublinhando que houve “um esforço muito grande dos portugueses desde 2011/2012” e não "um milagre".

Em entrevista à Renascença e ao "Público", a presidente do CFP manifestou dúvidas sobre sustentabilidade das medidas que o Governo usou para conseguir reduzir o défice de 2016 para uns surpreendentes 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Até certo ponto, houve um milagre”, afirmou a economista Teodora Cardoso.

Teodora Cardoso. “Até certo ponto, houve um milagre” na redução do défice
Teodora Cardoso. “Até certo ponto, houve um milagre” na redução do défice
Comentários
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  • Otário cá da Quinta
    03 mar, 2017 Coimbra 12:25
    Já repararam para que lado a cabeça desta sra. ANOSA inclina ? ! Há pessoas aposentadas por incapacidade, que pelo menos aparentam ter melhor aspecto que esta pobre senhora. Por outro lado, não é crime a senhora acreditar em milagres !
  • RC Victor
    03 mar, 2017 Lx 12:24
    Baixar o défice à custa de pedir emprestado aumentando a dívida, cobrando mais impostos embora de forma encapotada e diluída e ainda com forte desinvestimento não é realmente um milagre. É uma intrujice que todos iremos pagar mais tarde ou mais cêdo com a conivência escandalosa e decepcionante da esquerda PCP/BE vendida certamente a troco de (talvez muita) coisa. 'Cego é quem não quer vêr....!'
  • Silva
    03 mar, 2017 Silves 12:23
    Se isto é milagre então devemos ter cuidado porque também em 1928 o Sr Salazar operou um milagre financeiro e depois... bem depois já sabemos que este país se transformou numa ditadura. Depois do milagre de Salazar houve fome, emigração, presos políticos e guerra colonial... Por isso tenham muito cuidado com o ilusionista Kamarada Kotov!
  • carmom
    03 mar, 2017 Famalicão 12:20
    As habilidades não duram sempre.Quem alerta para factos concretos é vaiado,quem mente é louvado.O tentar denegrir os avisos sérios, é ainda pior, que ter feito asneira.
  • Petervlg
    03 mar, 2017 Trofa 09:18
    A que saber trabalhar os números.contabilisticamente é este descalabro que temos vindo a sofre de todos os governos, esconder, esconder, esconder.
  • zita
    03 mar, 2017 lisboa 08:25
    A ver vamos! Se é um monumental falhanço ou se estes resultados se devem a políticas anteriores que só se refletem em anos subsequentes. Daqui em diante é que vamos ver como é que as coisas correm. O que eu não acredito é em milagres, consequências imediatas de políticas do "dar", mesmo sem ter e obter bons resultados . Por isso digo a ver vamos. Ao que parece em 2009 estávamos todos a nadar em dinheiro, tínhamos tanto que até aumentámos os funcionário públicos 2,9%. O pior foi que passados 2 anos já não havia dinheiro para lhes pagar o vencimento, as pensões e os aumentos. afinal para onde foi todo o dinheiro em dois anos? é bom não esquecer que este governo governa há pouco mais de um ano, ou seja, com um único Orçamento de Estado, começando a gora a executar o 2.º. Muito gostaria eu que estivéssemos numa situação como se diz estarmos porque eu gosto de ter mais disponibilidade financeira no final do mês Espero mesmo que o governo esteja no caminho certo para bem de todos os portugueses.
  • João Lopes
    02 mar, 2017 Viseu 20:45
    Dr. António Costa: «pode-se enganar todos por algum tempo: pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos por todo o tempo» disse Abraham Lincoln. A “«tenebrosa» máquina de propaganda do PS” continua viva!
  • Americo
    02 mar, 2017 Leiria 19:31
    Não há pachorra para tanta mentira deste sr. Toda a gente informada sabe que o valor do défice, e eu concordo com o que foi feito, foi conseguido com medidas não sustentáveis. A saber: O PERES, as cativações que levaram os serviços públicos à penúria, aquela "habilidade" do pagamento antecipado das empresas para virem "empolar" em exercícios futuros as depreciações e assim pagarem menos IRC (ninguém fala". Enfim, vamos ser honestos. Há, lembro ainda este sr. ter a "coragem" de dizer há duas semana que tínhamos amortizado a dívida ao FMI, porque o anterior governo a tinha aumentado. São números. A dívida em 2015 desceu em 2016 aumentou cerca de 10 mil milhões e em janeiro aumentou 2 mil milhões. É preciso ter muita lata. Isto vai dar mau resultado. Não precisamos de populismo.
  • Teresa
    02 mar, 2017 Lisboa 19:04
    Este continua a mentir. Mesmo sendo uma economista de verdade. Ele deita areia para os olhos dos submissos como um verdadeira ditadorsito.
  • Pedro Santos
    02 mar, 2017 Porto 18:58
    Acho que a APAV deve intervir. É mais um caso de violência sobre idosos.

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