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PSD apresenta projecto sobre offshores

04 mar, 2017 - 13:20

Passos Coelho está preocupado com as faltas de respeito da maioria de esquerda para com a independência do governador do Banco de Portugal.

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O PSD já apresentou um projecto-lei sobre as transferências para as offshores.

Na exposição, os social-democratas destacam os avanços realizados a propósito destas matérias na anterior legislatura, mas dizem que, face às notícias das últimas semanas, é recomendável que se consagre em lei a obrigatoriedade de divulgação de informação relativa a transferências para países, territórios e regiões com regime de tributação privilegiada mais favorável.

O PSD defende que, para uma correcta apreensão dos dados estatísticos torna-se importante conhecer, não apenas os volumes de transferências por território, mas também a natureza ou tipologia das operações a que se referem os montantes transferidos.

Num outro âmbito, o partido propõe que o Relatório de Combate à Fraude e à Evasão Fiscais enviado, todos os anos, pelo Governo à Assembleia da República seja mais abrangente e que amplie a informação prestada relativamente ao tratamento conferido pela Autoridade Tributária às transferências para os denominados paraísos fiscais.

Para os social-democratas, este relatório deve passar a elencar os resultados da acção da inspecção tributária e da justiça tributária relativamente a estas transferências. Isto é, que passe a referir o número de inspecções realizadas, as divergências detectadas e as correcções à matéria colectável, entre outros aspectos.

Pedro Passos Coelho já comentou este desenvolvimento. Em declarações prestadas na Trofa, onde se encontra este sábado, o líder do PSD diz que “a primeira preocupação é garantir que por lei estas estatísticas sejam sempre publicadas, com transparência e que haja algum detalhe sobre as origens e finalidades destas transferências, não falo de cada uma em particular, porque isso não tem necessariamente relevância pública, mas que esta estatística tratada possa ter este tipo de detalhe para que a sociedade possa seguir a evolução deste tipo de movimentos”.

Instado a comentar a situação da actual administração do Banco de Portugal, Pedro Passos Coelho diz que não vê qualquer razão para que Carlos Costa se demita. “Não conheço nenhum facto que, à luz das disposições legais, impeça o governador de cumprir o seu mandato.”

Mas Passos Coelho lamenta as críticas e o que considera ser falta de respeito que têm vindo da actual maioria política que apoia o Governo. “Tenho assistido ao longo de mais de um ano a ataques políticos muito fortes, dirigidos pessoalmente ao governador, não ao banco no seu conjunto, mas ao governador. O governador tem um estatuto de independência, que deve ser respeitado, mas a maioria que governa o país não tem respeitado essa independência. Isso preocupa-me”, conclui Pedro Passos Coelho.

[Notícia actualizada às 14h05]

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  • que trio
    06 mar, 2017 port 10:20
    Cada um melhor do que o outro! Construiram um bunker no partido e lideram para uma clientela que nada tem a ver com os valores da social demicracia. O actual PSD de social democrata só tem o nome para levar à certa os incautos ou essa clientela! Têm ainda a lata de deturparem os actos que praticam com o apoio dos media e seus comentadores avençados. Gente sem escrúpulos em que colocam os interesses partidários acima dos do País.
  • ao joao lopes
    06 mar, 2017 pt 10:06
    Tenebrosos foram os 4 anos de governo dos teus correligionários. Impingiram-nos uma saida limpa que foi uma verdadeira sujeira! 4 anos de propaganda que está agora à vista! Deves estar com saudades dessa propaganda e a vê-la ao espelho!...
  • cambada
    06 mar, 2017 lx 09:59
    De hipocritas e de malfeitores travestidos de cordeirinhos que fazem o mal e acaramunham. Gente em quem não se pode confiar!
  • Só tiraste e nada
    05 mar, 2017 Seixal 08:59
    Pacos aplaude os seu próprios erros. Este sujeito que não pagou o subsidio de férias , sacou aos reformados, pensionistas e funcionários públicos quanto pôde, impostos maléficos, austeridade , vendeu empresas estratégicas , impondo sacrifícios aos portugueses e não teve o descernimento para ver que a hemorragia levada a efeito para off shores constituía algo de muito nefasto para o país. lAliás até se criticava que deviam acabar com os off shores. Não são os off shores que acabam é a aplicação de leis no país que impeçam essas transferências. Custa a creditar que a maioria dos portugueses possam assistir a estas atitudes que só servem para pôr em causa o país em que vivemos. Políticas perversas que os políticos não corrigem . Degladiam-se os políticos diminuindo a sua credibilidade devido a leis mal feitas. A Caixa não tinha sido recapitalizada . Era desejo do anterior governante vendê-la . Era mais uma venda ao desbarato . Uma auditoria que devia ter sido feita para se saber como se originou o buraco e os credores existentes não foi feito. Aqueles para quem votamos adiam a solução de casos prioritários o que não abona em nada as políticas.Os depositantes são a parte mais interessada e acabam por nada saber.
  • 04 mar, 2017 aldeia 19:08
    Porque não o fizeram quando foram governo? Ah....estavam muito ocupados a tirarem dinheiro dos zés e das marias deste país e a venderem ao desbarato Portugal.
  • João Lopes
    04 mar, 2017 Viseu 18:49
    A “tenebrosa” e eficiente máquina de propaganda, da geringonça social-comunista, não olha a meios para “manipular” a opinião pública e assim conseguir manter-se no poder! Mas como disse Abraham Lincoln «pode-se enganar todos por algum tempo, pode-se enganar alguns por todo o tempo, mas não se pode enganar a todos por todo o tempo». Há que aguardar, com paciência, a prova da realidade…
  • Luis
    04 mar, 2017 Lisboa 16:39
    O projecto a apresentar passa pela aquisição de novos computadores que cometam ainda mais erros que os actuais. Mas erros sempre a favorecer a malta com muito papel.
  • Filipe Ruivo
    04 mar, 2017 Guarda 15:24
    Pena terem assobiado para o lado quando os tubarões do BES punham o dinheiro no Panamá.
  • Luis
    04 mar, 2017 Lisboa 14:41
    Durante quatro anos estiveram muitos ocupados não tiveram tempo.

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