10 mai, 2017 - 16:50
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A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, apresentou, esta quarta-feira, ao primeiro-ministro, no debate quinzenal, a proposta do partido para a expansão da rede do metropolitano de Lisboa, que prevê 20 novas estações.
"Ou há rasgo, horizonte e ambição para o metro de Lisboa ou os problemas da área metropolitana não se vão resolver (... ) A nossa proposta são 20 novas estações para o metro de Lisboa e espero que possam ser estudadas, planeadas, financiadas e tratadas", declarou Assunção Cristas.
No Facebook, a candidata colocou um mapa com as 20 novas estações que propõe.
Perante o burburinho que surgiu no plenário, incluindo alguns risos nas bancadas, Assunção Cristas disse não perceber qual é o problema, dando como exemplo do avanço de grandes projectos realizados a construção da barragem de Alqueva.
Mostrando à bancada do Governo um quadro com o desenho da rede do metro que defende, Assunção Cristas sustentou que o plano de financiamento não tem de incluir apenas verbas comunitárias, devendo ser estudadas outras formas de financiamento.
Assunção Cristas considerou que plano do Governo para duas novas estações é insuficiente, defendendo uma "aposta nos transportes colectivos" e propondo "fazê-lo crescer" para Belém, Sacavém e Loures.
"É ambicioso mas é realista, haja vontade", declarou.
Na resposta, o primeiro-ministro, António Costa, aludiu ao facto de Assunção Cristas ser candidata à presidência da Câmara de Lisboa nas autárquicas de Outubro.
"Não achei muito leal aproveitar a ausência da deputada Teresa Leal Coelho (candidata do PSD à Câmara de Lisboa) para este momento de campanha eleitoral", disse Costa.
Sobre o plano de expansão da rede de metropolitano, António Costa defendeu ser essencial que haja continuidade de execução nas infraestruturas, reiterando esperar que a proposta de investimentos que o governo está a preparar possa ser "aprovada por uma maioria de dois terços" dos deputados, reflectindo um "amplo consenso partidário".
Quanto ao financiamento, o primeiro-ministro sublinhou que o Governo nada fará no presente mandato "que não tenha financiamento" assegurado.