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Passos pede “humildade política para não se ignorar desafios"

22 mai, 2017 - 12:19

Antigo primeiro-ministro reage à saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo destacando os progressos feitos pelo país durante e depois do programa de ajustamento.

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Pedro Passos Coelho não concorda com as decisões tomadas pelo Governo, mas mostra-se satisfeito com a recomendação de saída de Portugal do Procedimento por Défice Excessivo, feita esta segunda-feira pela Comissão Europeia.

Numa conferência de imprensa em Lisboa, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, cumprimentou o Governo pelo resultado, "apesar de não subscrever a forma como o Governo lidou com a estratégia orçamental”, e sublinhou que "são os portugueses quem estão de parabéns".

Passos Coelho garantiu ainda estar "satisfeito por Portugal ter conseguido atingir a meta orçamental a que o país se tinha comprometido" e lembrou o caminho feito por Portugal desde que 2011 e durante o programa de ajustamento financeiro.

“Com renovada esperança, sabíamos que o pós-troika ainda exigiria muito de nós e realmente não baixámos os braços e continuámos um caminho de reformas que deu frutos”, afirmou.

Passos destacou depois o processo de aumento paulatino de rendimentos e de crescimento da economia, nomeadamente na parte das exportações, e ainda “a estabilidade financeira” alcançada, bem como “o acesso ao crédito”.

“Agora que estamos prestes a ver reconhecidos os nossos esforços colectivos, há que afirmar sem vacilar que valeu a pena termo-nos esforçado e que está ao nosso alcance termos uma sociedade mais justa”, acrescentou, avisando que não nos podemos “tornar complacentes” e devemos “resistir” para não voltar atrás.

“É fundamental trabalhar para que [este caminho] se converta num crescimento sustentado para futuro” e a saída o Procedimento por Défice Excessivo “não seja mais um marco do solavanco histórico, mas um marco decisivo para não repetirmos o passado”.

Passos pede, por isso, “humildade suficiente aos agentes políticos para não ignorarem os desafios que temos à frente” e persistência para que vejamos “os nossos sucessos coroados de êxito”.

Ao Governo, pede “menos calculismo eleitoral e maior arrojo”.

Lembrando que “é sempre hoje que se escolhe o futuro que nos há-de bater à porta”, Passos Coelho diz esperar o legado deste Governo “seja diferente daquele que nos deixaram há uns anos”.

Comentários
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  • Jorge Silva
    23 mai, 2017 Lisboa 10:42
    Olha quem fala. Olha para aquilo que eu digo, mas não olhes para aquilo que eu faço.
  • O falhado
    23 mai, 2017 Lx 10:29
    Travestido de estadista com bandeirinha na lapela!
  • Este picareta
    23 mai, 2017 Pt 10:26
    A falar de humildade quando até chamou de piegas aos portugueses que ele e a sua trupe atirou para a pobreza e para a destruição de milhares de familias? Qual é a credibilidade deste palrador para ainda lhe darem tempo de antena e de visibilidade mediatica?
  • Pois é!
    22 mai, 2017 lx 19:37
    Antigo primeiro ministro e já cheio de bolor! Mete nojo!
  • Luis
    22 mai, 2017 Lisboa 17:51
    Este gajo até já mete dó, tanta parvoeira.
  • Matilde Miranda
    22 mai, 2017 Ilhavo 16:07
    Desaparece Coelho!
  • A hipocrisia
    22 mai, 2017 Lis 13:56
    Deste tipo é do tamanho do universo. Que grande latosa!
  • Humildade?
    22 mai, 2017 Lx 13:53
    Na boca dele não deve ter o mesmo significado que tem para o comum dos mortais! Um arrogante, autoritário e convencido a pedir humildade aos outros! Não sejas piegas!
  • Albertina Sarmento
    22 mai, 2017 Anadia 13:35
    Cada tiro, cada melro... até ao dia final! Humildade é aquilo que nunca teve até hoje. Ele próprio se enterra cavando a sua própria sepultura!... e já vai tarde!

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