14 jun, 2017 - 22:24 • Sérgio Costa
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Trazer a Agência Europeia do Medicamento (EMA) para Coimbra é uma das bandeiras de José Manuel Silva, o ex-bastonário da Ordem dos Médicos quer está na corrida a presidente da câmara da cidade dos estudantes.
José Manuel Silva é candidato independente pelo movimento Somos Coimbra nas autárquicas de Outubro deste ano.
Entrevista à Renascença, revela os seus planos para dar uma nova dinâmica ao concelho de Coimbra.
O que é que o leva a candidatar-se à Câmara Municipal de Coimbra?
Foi a reflexão de um conjunto de cidadãos, na qual eu me incluí, preocupados com o futuro da cidade de Coimbra. Há dados objectivos para demonstrar essa preocupação. A crise que o país atravessou afectou todo o país, mas de forma assimétrica. Um desses dados, que se pode consultar na Pordata, é que o país perdeu 2% da população, entre 2009 e 2015, a redução da natalidade e emigração. Mas não perdeu de forma assimétrica, enquanto Braga ganhou 1%, Leiria só perdeu 0,5%. Coimbra perdeu 6,6% da população, o que traduz o facto daquilo que as pessoas de Coimbra traduzem por estagnação da cidade. Não é estagnação é regressão. A cidade está a regredir e precisa de mudar de rumo e nós representamos essa candidatura de mudança para Coimbra.
Não tem experiência política. É um ponto a seu desfavor?
Acho que não e considero até que as experiências de candidaturas independentes demonstram que isso pode ser uma vantagem competitiva. As pessoas estão algo cansadas da alternância partidária e do modo de funcionamento dos partidos. Não sendo esta uma candidatura contra os partidos, porque os partidos são essenciais à democracia, traz um projecto diferente e independente que pode governar a cidade pela cidade, para a cidade e para as pessoas. Sem qualquer condicionamento de interesses partidários ou para favorecer interesses de a, b, c, ou d em função dos cartões de militante ou até dos financiamentos e, por isso, optamos por fazer uma campanha pobre mas honesta, ou seja, só com os meios que temos. Estamos a lançar uma operação de “crowdfunding” para que as pessoas possam contribuir para a nossa campanha, para estarmos livres de qualquer condicionamento e podermos resistir a quaisquer interesses. O nosso partido é Coimbra, são as pessoas de Coimbra.
Há indicações de que esteve próximo de ser candidato do PSD.
Isso é algo que me ultrapassa completamente. Não é a mim que me deve ser perguntado isso. Nunca recebi nenhum convite, não sei sequer o que é que se passou.
Terá sido a sua inexperiência política que terá levado o PSD a não optar pela sua candidatura?
Não faço a mínima ideia, nem sei se o meu nome foi formalmente discutido.
Nunca foi contactado?
Não, não.
Tem o apoio de Carlos Encarnação que foi presidente da Câmara de Coimbra pelo PSD. O que significa esse apoio?
Para nós, é um apoio importante de alguém que conhece a cidade, conhece os vários candidatos e que pode levar as pessoas no sentido que nós consideramos fundamental. É que o projecto, a competência das pessoas, o percurso de vida das pessoas é essencial nas candidaturas autárquicas. As pessoas devem estar acima dos partidos. Votar num partido... O partido que está actualmente no poder, e bem e por mérito próprio… Votar no Partido Socialista a nível nacional é votar em António Costa, votar no PS em Coimbra é votar Manuel Machado. São coisas completamente distintas, personalidades completamente distintas e, de facto, o que é fundamental para Coimbra é ter à frente da Câmara um bom líder, um líder que saiba conduzir a cidade no sentido do desenvolvimento e não um mau chefe que é responsável pela disfuncionalidade da câmara, que mais uma vez tem sinais objectivos. E isto não é demagogia, eu falo com as pessoas, as pessoas começam a deslocaliza-se para irem viver noutros concelhos à volta de Coimbra, nomeadamente porque as câmaras funcionam melhor e a resposta das câmaras é rápida, enquanto em Coimbra é um calvário para se conseguir um documento da câmara.
Não teme que esse discurso seja entendido como um discurso populista e que possa ter um efeito negativo?
De forma nenhuma, é uma manifestação de cidadania, é o exercício de um direito constitucional e todos temos consciência que o clímax, o grande populismo está nos partidos políticos, está noutras pessoas. O populismo pode estar em candidatos individuais como está nos partidos políticos. É uma acusação ou uma alusão vazia de sentido. Há mais populismo do que aquele que vemos nas campanhas protagonizado pelos próprios partidos políticos. Não receamos esse rótulo. De facto não é uma questão de populismo, é o exercício de um direito constitucional, é uma manifestação de cidadania e de independência que eu acho que está a ser devidamente valorizada.
Não é a única independe. Há Jorge Gouveia Monteiro. Não teme que possa dividir o eleitorado?
Já não se pode considerar a outra candidatura dita independente como uma independente. Houve uma grave cisão nesse grupo, que fez com que a esmagadora maioria dos seus nomes mais conhecidos abandonasse esse projecto e ficassem pessoas ligadas a um partido, neste caso ligadas, com todo o respeito e legitimidade, ao Bloco de Esquerda. Essa candidatura não pode usar o epiteto de independente, os próprios analistas políticos consideram a nossa candidatura como a única candidatura independente.
O Governo anunciou que o Metro do Mondego será um autocarro eléctrico, que diz ser a solução mais viável. Tem essa opinião?
Naturalmente que não. Repare que este projecto foi apresentado a três meses das eleições. É um projecto eleitoral baseado num estudo que não foi sujeito ao escrutínio público que tem especialistas que o contestam e que veio dizer que todas as dezenas de estudos efectuados até hoje estavam errados. De repente aparece um estudo iluminado a dizer que todos estavam errados e que este é que é bom. Não há nada que mostre que este é que é bom, este é um projecto atamancado, querem convencer a região de Coimbra que é muito bom para Coimbra e para a sua região suburbana, mas repare que não o querem aplicar nem em Lisboa nem no Porto. Parece que só é bom para Coimbra.
Foram ditas várias mentiras objectivas durante a apresentação do projecto, foi dito que o metro não permitia a intermodalidade do metro bus. É mentira. A intermodalidade é a mesma, foi dito que o metro bus é mais amigo do ambiente. É mentira. Foi dito que ia poupar tempo, há especialistas que contestam essa alegada poupança que não foi demonstrada. Foi dito que Bruxelas chumbou o projecto porque era caro mas no final, para criticar o partido que na altura estava no poder, afinal foi descoberto, foi dito pelo próprio ministro Pedro Marques, que nunca nenhum governo português apresentou este projecto em Bruxelas como prioritário.
Se o próprio governo português dizia a Bruxelas que outros projectos é que eram prioritários, logicamente Bruxelas riscava este. Nunca houve um respeito pela região de Coimbra e pela região suburbana e sobretudo pelas pessoas de Miranda do Corvo e da Lousã, a quem foi subtraído um meio de transporte que na altura a CP queria melhorar a linha e que podiam ter continuado a usufruir desse meios e já se gastaram mais de 100 milhões de euros.
Se for eleito, que mecanismos terá para alterar ou para tentar uma solução?
Iremos forçar e não iremos aplaudir, como eu assisti na apresentação deste projecto, aplaudir na câmara algo que vem mal feito, atamancado, mal explicado, mas só porque vem do governo do mesmo partido… Iremos promover um estudo de um sistema de mobilidade e de transportes, porque mobilidade e transportes está interligado a questões urbanísticas mas tem que pensar todas as acessibilidades a Coimbra, ou seja o sistema do metro do Coimbra não pode ser pensado em função da linha da Lousã. E as pessoas que vêm da Condeixa, de Cantanhede, da estrada da Figueira, do IC2, de Penacova? Ou seja todas as outras interfaces têm de ser devidamente pensadas para que Coimbra tenha um sistema de transportes virado para o futuro e não se continuar a basear em estudos do passado.
Encontra justificação para esta solução apresentada?
A justificação é miserabilista. “Para os indivíduos de Coimbra isto chega”. Eu acho que qualquer dia vão transformar numa ciclovia e vão dizer às pessoas de Miranda do Corvo e da Lousã que se quiserem venham de bicicleta para Coimbra. Não podemos aceitar projectos miserabilistas e não podemos aceitar, obviamente, entendo a preocupação da sustentabilidade dos projectos. Não há preocupações de sustentabilidade em Lisboa e Porto onde se gastam centenas de milhares de milhões de euros nos respectivos metros e o Orçamento Geral do Estado. Também as pessoas de Coimbra pagam a não sustentabilidade desses meios de transporte
Está a dizer que há bicentralismo?
Na questão do metro, claramente. Há bicentralismo neste caso de Coimbra e da sua zona suburbana que nós não podemos aceitar nem tolerar.
Há várias críticas sobre o trânsito caótico em Coimbra, há grande dificuldade na mobilidade trânsito rodoviário. Há obras que têm motivado indignação nestes últimos tempos. Considera é a altura mais adequada para fazer estas obras para reordenar o trânsito em Coimbra?
São as obras feitas em período pré-eleitoral, é a destruição de subsídios, o dinheiro dos nossos impostos pelas colectividades. É uma campanha feita à custa do dinheiro da câmara, mas que já não confunde as pessoas de Coimbra. Não era a melhor altura para fazer este tipo de obras, mas se as obras trouxessem melhoria da qualidade de vida das pessoas e uma melhoria do fluxo de trânsito, pois seriam bem-vindas, mas infelizmente isso não acontece. Aliás o projecto da celebra rotunda da Fernão de Magalhães foi mal desenhado mal planeado, mal aplicado. Numa zona tão sensível de trânsito que está a prejudicar extraordinariamente, já causticados comerciantes daquela zona da baixa, até parece que se quer é destruir a baixa. Devia haver dois turnos de trabalho para acelerar as obras. As obras têm-se prolongado muito a cima daquilo que estava previsto, agora foi necessário cortar a rotunda.
Qual será a solução para regular o trânsito?
Eu já falei com as pessoas que mais andam no trânsito em Coimbra, que são os condutores de táxi, e de facto há algumas zonas de grande trânsito, uma delas é a Casa do Sal. Um problema da Casa do Sal resolvia-se e será uma das nossas prioridades coma construção do já previsto anel rodoviária da Pedrulha, que ia ligar a zona da Pedrulha do IC2 a meio da Circular Externa.
Portanto, há projectos que se fossem aplicados reduziam tremendamente os focos de congestão na cidade. Infelizmente, não se entende porquê não são devidamente aplicados e continua haver quase uma psicose de rotundas, prejudicando o trânsito em Coimbra, porque noutras cidades encontramos desnivelamento de trânsito. Até no projecto Metro do Mondego estava previsto uma rotunda na Cruz de Celas, vão retirar essa rotunda para o projecto ficar mais baratinho, para ficar ainda mais miserabilista. Portanto retiram um desnivelamento que estava previsto na região de Cruz de Celas e vão pôr numa zona já congestionada de trânsito nomeadamente o hospital e nada disto foi referido na apresentação do projecto. Vão pôr a passar grandes autocarros articulados numa zona já congestionada de trânsito, isto significa e é verdade, não há um planeamento de trânsito, que iremos desenvolver mal sejamos eleitos.
Uma das questões mais faladas nos últimos tempos é o estado de degradação da baixa de Coimbra. Que soluções propõe?
As soluções são o investimento.
Há dinheiro?
Se olharmos para outras cidades como Braga, Aveiro, Viseu, Leiria, Viana do Castelo, Guimarães, nós vemos que essas cidades souberam recuperar e revitalizar o seu centro histórico e desenvolverem-se. Ora o país é o mesmo, a legislação é a mesma, os fundos europeus são os mesmos, se calhar houve mais competência dessas câmaras para aproveitar as oportunidades para recuperarem a sua zona histórica. Em Coimbra há dezenas de anos que não há investimento na sua zona histórica e havia uma sociedade de reabilitação urbana que cuja actividade foi suspensa pelo actual presidente da câmara.
E promete recuperar essa actividade?
Obviamente que iremos recuperar essa actividade para ajudar os donos dos imóveis a recuperar os imóveis e para desenvolver um plano urbanístico para aquela região porque nós temos ideias para revitalizar a baixa de Coimbra, não podemos continuar a assistir á sua morte lenta, há cada vez maior retirada de estacionamento que é um factor que leva a que as pessoas vão cada vez menos à baixa. Mas não é o único.
Há quem se queixe da falta de segurança na baixa de Coimbra.
A partir das 19h00 e 20h00, a baixa começa a desertificar-se e começa a surgir outro tipo de população, que também tem direito naturalmente, são cidadãos, têm direito à sua vida, mas é preciso que a baixa mantenha o movimento nocturno e isso é possível, mais uma vez outras cidades fizeram. É preciso que as pessoas voltem a viver na baixa e que haja segurança para que as pessoas se sintam à vontade para vir à baixa a seguir ao tempo laboral.
Na Renascença escutamos a Agência de Promoção da Baixa de Coimbra dizer que o sentimento de insegurança está a aumentar. O que espera que o Ministério da Administração Interna resolva relativamente à vídeovigilância? É um defensor da vídeovigilância?
Não é essencial a vídeovigilância para garantir a segurança na baixa de Coimbra, é preciso que haja mais policiamento e mais vida. Se não estamos a pôr uma solução que é discutível que pode ser necessária nalgumas circunstâncias mas que não vai resolver problemas estruturais da baixa. É preciso que se resolvam os problemas estruturais da baixa. É preciso que o comércio seja revitalizado, que as famílias voltem a habitar na baixa e é preciso que a câmara tenha projectos para a baixa. Nós temos projectos para a baixa.
Posso aqui divulgar um deles para não dizerem que não temos nada de concreto. Um deles é reproduzir, com o apoio da câmara, um incentivo às “startup” e aos investigadores e temos modelos, temos o Instituto Pedro Nunes em Coimbra, temos o Bio Cant em Cantanhede, o blc3 em Oliveira do Hospital. Ou seja a baixa pode ser um centro de incubação de novas empresas que aproveite as competências que são formadas e os excelentes cérebros que se desenvolvem na Universidade de Coimbra e que depois não têm as devidas oportunidades na cidade e que nós temos de fixar.
Está a falar da criação de empregos. No final de 2016, segundo os dados disponíveis, o número de desempregados desceu, mas a um ritmo menor relativamente à média nacional e à média dos concelhos do centro do país. Passa por aí resolver este problema da criação de emprego em Coimbra? Quais são os sectores preferenciais para a atracção de investimento. E como fazê-lo?
A câmara tem que liderar o desenvolvimento do concelho e tem de tornar Coimbra um concelho competitivo, tem que colaborar com a universidade, com a instituições de saúde e tem que desenvolver novos pólos de progresso nomeadamente património, cultura e turismo, investimento industrial e tecnológico. Infelizmente, nós temos o IParque vazio por culpa da câmara, porque não investiu no IParque e não o tornou competitivo relativamente a outros concelhos. Mas na área da saúde temos propostas. Agora fala-se muito da Agência Europeia do Medicamento.
Coimbra poderia ser uma boa localização para a sede da Agência Europeia do Medicamento (EMA)?
Poderia e Coimbra não pode aceitar passivamente o argumento centralista que o Governo apresentou para que a Agência Europeia do Medicamento se localize em Lisboa. Mais uma vez a reacção do presidente da câmara foi uma reacção gaguejante, condicionada pelas correias partidárias, mas Coimbra tem que exigir mais. Coimbra tem que exigir do Governo que ele proceda a uma verdadeira descentralização. A palavra descentralização não pode ser para microgestão. A palavra tem que ser para projectos e instituições que levem a uma maior coesão territorial e respeitem todos os cidadãos que moram neste país.
E por isso propomos que sendo o polo da saúde algo estruturante para a cidade e que aparece em todos os estudos como central no seu desenvolvimento e em que há investigação, há centros de investigação, há indústria, pensamos e vamos lutar para que o ministério da saúde seja deslocalizado para Coimbra bem como as respectivas instituições que dele dependem, como o ministério da suade, o INEM, o Infarmed, a direcção geral da saúde, a ACSS e acabaremos com o argumento centralista de que já está tudo em Lisboa, portanto, tudo continua a ir cada vez mais para Lisboa e as restantes zonas do país vão-se desertificando. Nós queremos que Coimbra seja um polo da saúde, uma cidade da saúde, vamos lutar para que o Ministério da Saúde e as suas instituições se deslocalizem e se fixem em Coimbra e isso iria ser um grande factor de desenvolvimento para toda a região Centro.
Coimbra pode ser uma localização para Agência Europeia do Medicamento?
Logicamente, estando essas instituições em Coimbra, a Agência Europeia poderia localizar-se em Coimbra.
E sem as instituições?
Já teria, estamos a discutir a Agência Europeia cuja decisão depende de Bruxelas. Quando todos os países da Europa disputam a Agência Europeia do Medicamento, quando o próprio Reino Unido, que vai sair, quer manter a Agência Europeia em Londres porque ela já esta intrincada com a sua própria Agência Nacional do Medicamento e a decisão depende de Bruxelas, mas há decisões que dependem do Governo português. A decisão da deslocalização do Infarmed depende do Governo português. Deslocalize-se para Coimbra.
A decisão da localização do Ministério da Saúde… porque é que todos os ministérios têm que estar em Lisboa? Dizem que o país é pequeno, pode ir tudo para Lisboa, então se é pequeno alguns ministérios também podem vir para outras cidades do país promovendo uma genuína descentralização e para que a palavra deixe de ser usada só hipócrita e demagogicamente quando interessa. Concretize-se a descentralização, transforme-se Coimbra numa cidade da saúde e outros ministérios que se deslocalizem para outras cidades. Somos um país pequeno e continua perfeitamente governável e mais coeso se houver essa verdadeira descentralização.
Tornar Coimbra uma cidade da saúde implica uma articulação mais próxima com a universidade. O facto de o reitor actual ser seu familiar, poderá facilitar?
Sem dúvida alguma, aliás já conversámos sobre isso. O reitor actual, com muita honra minha, é meu irmão. Iremos mudar o paradigma de costas voltadas que tem sido apanágio das instituições de Coimbra, vamos promover diálogo entre a câmara e a universidade e o trabalho conjunto. Mas não é só da câmara com a universidade, é com o centro hospitalar universitário, com o instituto politécnico, é com a Fundação Bissaya Barreto, é com as associações empresariais. Todos temos de trabalhar em conjunto para desenvolver a cidade de Coimbra.
Tem de deixar de ser a cidade dos adjectivos, para ser a cidade do trabalho e com trabalho Coimbra tem um potencial imenso, tem competências, tem uma grande universidade, tem um grande hospital que está a emagrecer por forças de diferentes circunstâncias e a câmara tem que os defender. Se todos trabalharmos em conjunto podemos de facto promover um rápido desenvolvimento da cidade de Coimbra e inverter este paradigma de redução da população. Coimbra perdeu 3,3 vezes mais população do que a média nacional. É preciso que Coimbra volte a ser uma região dinâmica e activa e nós somos Coimbra, temos essa capacidade.
Se não vencer as eleições mas se tiver oportunidade de ficar na câmara municipal, ficará?
Ficarei na câmara municipal a defender os ideais, Coimbra e as pessoas de Coimbra.