14 jul, 2017 - 01:21
A candidata à Câmara de Lisboa e líder do CDS, Assunção Cristas, acusa a autarquia da capital de não ser transparente e ter "casos por explicar".
A denúncia foi feita esta quinta-feira à noite no jantar de apresentação das linhas fortes do programa eleitoral, na Estufa Fria.
A líder do CDS diz que a autarquia é gerida com pouca transparência. Caso seja eleita, Assunção Cristas promete que a sua gestão será diferente.
“Será uma governação sem nada para esconder, porque não há nada para esconder. Estamos fartos de ter uma câmara obscura, pouco transparente, que decide em cima do joelho, que não consulta ninguém, não fala com ninguém e que não sabe explicar porque não tem como explicar o que se passa nesta cidade.”
Assunção Cristas aponta o dedo à actual gestão do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, a quem deixou um desafio.
“Eu desafio o doutor Fernando Medina para um debate televisivo em que ele preste contas por uma política tão desastrosa como aquela que tem tido no trânsito, no estacionamento, nas políticas sociais e em toda a gestão da cidade. Fica feito o desafio doutor Fernando Medina, não acredito que não tenha coragem para o aceitar”, declarou a candidata.
Assunção Cristas falava na apresentação dos principais eixos do seu programa eleitoral, dos quais se destacam as questões da mobilidade, políticas de inclusão, em especial para pessoas sem-abrigo e idosos. Na cerimónia foram também apresentados os candidatos às juntas de freguesia da autarquia.
O discurso terminou com a invocação da memória de Nuno Krus Abecassis, ex-presidente da Câmara de Lisboa pelo CDS, entre 1979 e 1985.