26 ago, 2017 - 21:22 • Eunice Lourenço
O primeiro-ministro e líder do PS considera que é preciso esperar « com serenidade » pelas conclusões da comissão independente criada por sugestão do PS depois do incêndio de Pedrogão. E criticou o PSD por querer conclusões e consequências antes de esse comissão concluir os seus trabalhos. À chegada á Festa de Verão do PS, que decorre este sábado em Faro, Costa admitiu que têm existido falhas no combate ao fogos, mas garantiu que têm estado a ser resolvidas e saudou os anúncios feitos ontem pela PT.
"Devemos aguardar com serenidade, fazendo o que é necessário fazer. Há falhas que são detectadas e são imediatamente corrigidas. Detectou-se que era essencial reforçar com antenas satélite o sistema Siresp e a actual ministra concretizou a aquisição dessas antenas ; como ainda a PT anunciou, está a trabalhar finalmente com o Governo para podermos ter uma solução de ir enterrando os cabos ou criar uma solução de redundância », disse o secretário-geral do PS em declarações aos jornalistas no Largo da Liberdade, mais conhecido por Pontinha, onde decorre a festa de rentrée socialista.
"Tudo isso pode ir sendo melhorado e deve ir sendo melhorado », acrescentou o primeiro—ministro à chegada a um largo que está longe de estar cheio, apesar do comboio e dos autocarros organizados pelo PS para levar militantes e simpatizantes até Faro. O largo tem várias tasquinhas com petiscos e do programa da festa fez parte a actuação de grupos folclóricos e de Boss AC.
No discurso desta noite, como aliás deu a entender nas declrações à chegada, antónio costa pretende falar do país para além dos fogos, fazendo render o que considera serem as conquistas do seu Governo como a descida do desemprego e o crescimento económico acima das previsões europeias.
Na Festa do PS estão vários ministros, como o da Cultura, o ministro Adjunto e a ministra do Mar, assim como diversos dirigentes e deputados socialistas, incluindo o critico Sérgio Sousa Pinto. A Festa será encerrada com as intervenções políticas do presidente do PS, Carlos César, e do líder socialista e primeiro-ministro.