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Passos Coelho diz que nem tragédia de Pedrógão deu sentido de Estado ao primeiro-ministro

27 ago, 2017 - 19:07

Líder social-democrata refere que António Costa procura esconder o fracasso da sua governação atacando aqueles que denunciam esse fracasso.

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, lamenta que nem uma tragédia como a de Pedrógão Grande tenha dado sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro.

Em declarações aos jornalistas em Ribeira de Pena, Passos Coelho reagiu ao discurso com que o primeiro-ministro assinalou a rentrée socialista, em Faro, no qual acusou os líderes do PSD e do CDS-PP de nada terem feito pela floresta quando estavam no Governo e de ter sido preciso chegar a tragédia para que "acordassem e viessem ao debate".

"Nem uma tragédia como a de Pedrógão deu sentido de Estado e seriedade política ao primeiro-ministro", afirmou o líder do PSD.

O presidente social-democrata considerou que o discurso de António Costa "é mais ou menos um clássico". "O primeiro-ministro procura esconder o fracasso da sua governação atacando aqueles que denunciam esse fracasso", sustentou.

Passos Coelho disse que, em 40 anos de democracia, nunca se assistiu a "um espectáculo" como o que está a acontecer actualmente, em que o "país arde e a Protecção Civil mostra-se impotente para resolver a situação".

"A Protecção Civil (...) depende do Governo. Ao cabo de praticamente dois anos de governação (...) o primeiro-ministro acha que a culpa é da oposição", salientou o responsável.

O presidente social-democrata disse que "ninguém pode levar isto a sério".

"Sempre que alguma coisa corre mal, a culpa é da oposição ou do passado, quando as coisas correm bem toda a gente deve favores e elogios ao primeiro-ministro e ao Governo. É uma maneira de estar na política, não é a minha seguramente", sublinhou.

Passos Coelho falava antes da apresentação da candidatura do PSD a Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, que é encabeçada pelo antigo autarca Agostinho Pinto.

Comentários
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  • O patrioteiro
    29 ago, 2017 lis 02:22
    de bandeirinha na lapela a pôr-se em bicos de pés como estadista, que não é!...Vive do show-off e das aldrabices!
  • Antonio
    28 ago, 2017 Vale de Cambra 06:48
    Jà que não queres trabalhar !.. vai para a escola, aprender a dizer quaquer coisa com valor, ou IMIGRA.
  • TM
    28 ago, 2017 01:38
    Nem sentido de Estado, nem educação, chega a rocar o ordinario.
  • ac
    27 ago, 2017 lx 22:28
    toda a razão Passos Coelho
  • 27 ago, 2017 aldeia 22:01
    Não consegue mudar o seu discurso,sempre a falar mal de tudo e de todos,nada de novo a apresentar porque nada tem.
  • COSTA POPULISTA
    27 ago, 2017 Lx 21:53
    O derrotado Costa e um chico esperto e um pantomineiro e vendedor da banha da cobra. Sentido de Estado nunca teve.Andou a passar sempre nos intervalos da chuva e éticamente não existe: apunalhou o Seguro que até ganhava eleições, perdeu as eleições com Passos Coelho com um governo que teve de fazer o trabalho sujo depois de os socialista nos terem deixado de tanga e à mingua.Esperemos que os portugueses não tenham memória curta. O Costa é um charlatão, vendedor da banha da cobra e um pantomineiro.Gere à vista sem estratégia e sem visão de futuro.Um artista que é mentiroso compulsivo.
  • jonas pio
    27 ago, 2017 porto 21:50
    Oh passos passava tão bem sem te ouvir nem ver!
  • rm
    27 ago, 2017 21:13
    Nem aos calcanhares dele, chegas.
  • almague
    27 ago, 2017 Lisboa 20:36
    Tu passos nem com tragédia ou sem tragédia, só tu és uma tragédia e nunca foste nem nunca serás estadista . Falta -te estilo, postura, conversa, relato, linguagem , palavras, em suma falta-te tudo para puderes ter estilo de estadista

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