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​Passos acusa Costa de quebrar tradição na escolha do líder das Secretas

05 set, 2017 - 19:47

"É lamentável que seja assim, mas é a escolha que o Governo fez", lamenta Pedro Passos Coelho.

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O presidente do PSD lamenta que o Governo tenha quebrado a tradição de consenso entre as maiores forças políticas na indigitação da secretária-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), demarcando-se deste processo.

Pedro Passos Coelho falava aos jornalistas em Lisboa, à entrada para a entrega do prémio Champalimaud Visão, cerimónia presidida pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, e com a presença do primeiro-ministro, António Costa.

"O Governo optou por não ter o respaldo do maior partido da oposição [na escolha do secretário-geral do SIRP]. É a primeira vez que isso sucede, é mais uma tradição que se quebra. É lamentável que seja assim, mas é a escolha que o Governo fez", afirmou o presidente do PSD.

Perante os jornalistas, Pedro Passos Coelho disse que o primeiro-ministro o informou da escolha" da embaixadora Maria da Graça Mira Gomes para o cargo de secretária-geral do SIRP.

Ainda segundo o líder social-democrata, o primeiro-ministro foi logo informado "com antecipação de que o PSD não daria respaldo à escolha que o Governo viesse a fazer, na medida em que está bloqueado no parlamento o processo para eleição do presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informação".

"Não faria sentido o PS chumbar no parlamento a proposta que fizemos em relação à pessoa que presidiria ao Conselho de Fiscalização [a vice-presidente do PSD Teresa Morais] do SIRP e depois dar apoio ao Governo para a escolha da personalidade que viria a chefiar o SIRP. Espero que seja possível o parlamento encontrar uma forma de fazer a eleição do presidente do Conselho de Fiscalização do SIRP", adiantou Pedro Passos Coelho.

Interrogado se já há consenso com o PS quanto ao nome a propor para o Conselho de Fiscalização do SIRP, Pedro Passos Coelho disse "não ter conhecimento de qualquer desenvolvimento".

"Gostaria de deixar claro que não existe da parte do PSD qualquer compromisso de aprovação do nome que o Governo apresentou" para o cargo de secretária-geral do SIRP, a embaixadora Graça Mira Gomes, disse.

No entanto, Pedro Passos Coelho fez questão de salientar que a nova secretária-geral do SIRP terá uma audição na Assembleia da República, mas sem caráter vinculativo.

Comentários
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  • Este anormal
    06 set, 2017 Lis 01:50
    Ainda não percebeu que está a mais na politica e que tem de abandonar a sua zona de conforto e emigrar para longe? Que vá trabalhar para arranjar curriculo se é que sabe fazer alguma coisa de útil na vida! Maior pantomineiro não há!
  • Bela
    05 set, 2017 Coimbra 22:56
    Este senhor ainda não percebeu que enquanto a geringonça a funcionar, o António Costa vai ignorá-lo.
  • FIlipe
    05 set, 2017 évora 20:19
    De uma vez por todas digam aos Portugueses o que é essa entidade "secretas" se no fim de tudo tem de estar sujeitos à lei penal . Será que atuam na clandestinidade como a PIDE/DGS fazia e depois de serem descobertos é que se vão sentar em frente do "mocho" a explicar que não transgrediram lei alguma ? Que chatice esse nome "secretas" tipo "kgb" ou "cia" , se depois ficam sentados a gastarem as cadeiras de roçar as calças ....
  • xico
    05 set, 2017 lixa 20:15
    Sempre contra tudo e contra todos,e esquece-se que a maioria do povo não o quer nunca mais para 1º ministro,nem em qualquer lugar de governo.

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