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PSD acusa ministro da Defesa de“desnorte total” e "incompetência"

10 set, 2017 - 12:34

Ministro admitiu que, no limite, pode não ter acontecido furto de armas. Sociais-democratas vão fazer “todas as diligências” no Parlamento com vista ao “esclarecimento total do assunto”.

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“Desnorte total”, “vergonha”, “incompetência” e “falta de credibilidade”, foram algumas das expressões utilizadas pelo PSD na reacção às declarações do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, sobre o furto de armas na base militar de Tancos.

O deputado social-democrata, Costa Neves, mostra-se perplexo com a afirmação do ministro de que, “no limite”, poderá nunca ter acontecido um assalto.

“É uma situação que vai para além do tudo o que esperamos. Quando pensamos que não pode ser pior, é pior”, disse o parlamentar em conferência de imprensa.

“O ministro diz que, no limite, pode não ter havido assalto, mas ao mesmo tempo defende celeridade no inquérito. Então o que se fez nestes dois meses e meio?”, afirma Costa Neves, segundo o qual o ministro não partilhou essa informação com o Parlamento.

Para o deputado do PSD, “é o desnorte total, não como um caso isolado, mas numa situação combinada em várias áreas de soberania”.

“Nesta área como noutras áreas de soberania, como na Administração Interna, na Justiça, aquilo que acontece é uma situação de profunda contradição entre os partidos que suportam o Governo. É por isso que o desnorte acontece, se ocultam factos, se fazem este tipo de jogos, é por isto que esta incompetência existe ou se revela com mais força”, acusa Costa Neves.

O PSD considera que o Governo e o ministro da Defesa têm “responsabilidade política” pelo assalto a Tancos, porque conheciam as falhas de segurança, e o PSD vai fazer “todas as diligências” no Parlamento com vista ao “esclarecimento total do assunto”.

Costa Neves fala num “sentimento de vergonha” e “falta de credibilidade”, porque se trata de uma questão de segurança interna e externa.

“Há responsabilidades políticas neste caso e o PSD não deixará de partilhar com os portugueses aquilo que se souber. Hoje, tudo se faz para que as situações não se apurem e para que se disfarcem os fracassos e as incapacidades”, afirma Costa Neves.

O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, admite que, “no limite”, o furto de armamento militar na base de Tancos pode nunca ter acontecido.

"No limite, pode não ter havido furto nenhum, porque não existe prova visual, nem testemunhal, nem confissão", afirma o governante em entrevista ao “Diário de Notícias” e à TSF.

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  • isabel
    10 set, 2017 Leiria 23:08
    Os apoiantes da geringonça, não gostam de ouvir críticas da oposição... Porque será? Não vivemos num país democrata? Não criticam o anterior governo de todos os males que vêm ao mundo ? As críticas são livres, senhores" donos da verdade"...
  • João Lopes
    10 set, 2017 Viseu 20:57
    Há uma grande irresponsabilidade no governo social-comunista...
  • pedro j
    10 set, 2017 viseu 20:38
    Só o PSD acha que se rouba armas à Hollywood. Ninguém foi à tropa nesse partido? Desde o início que esperava por algo assim. Aquilo houve desleixo por muito tempo e houve material ao qual não foi dada baixa. Como ia haver acerto de inventário...inventou-se um filme.
  • Luis
    10 set, 2017 Lisboa 20:29
    Quando o PSD acusa os outros de "desnorte total" e "incompetência" a única coisa que consegue é pôr todo o País a rir. Vem aí mais um grande tiro nos pés, se é que os Pafiosos ainda têm pés com tanto tiro já dado.
  • Cidadao...
    10 set, 2017 Viseu 18:46
    Calma, estamos na fase, do se calhar, talvez, e depois vem a surpresa, ou sem surpresa, mais alguem a dizer que eu nao fui, ja foi ha muito tempo, bem, vamos assistir de bancada, a umas insinuacoes de vez em quando, e ver tudo a esfumar-se muito lentamente.
  • maria
    10 set, 2017 Lx 17:34
    É, é, a vossa mentira vai ser descoberta.
  • Eborense
    10 set, 2017 Évora 16:49
    "O ministro disse se calhar não havia lá nada para roubar que já não tivesse sido roubado e lá vem estes fazer ruído. Que afirmação tão inteligente. Por favor poupe-nos!
  • Nuno
    10 set, 2017 Coimbra 16:36
    Isto da política é duma hipocrisia que até mete nojo. Se já no reinado do psd havia falhas, tão armados em que? E que o ministro deva ter mais atenção ao que diz, sim devia, mas não é ele que ta gerir o local.. Por este andar qq dia temos ministra administração interna passar multas na psp.. Haja bom senso
  • atila
    10 set, 2017 donas 16:32
    PSD= Partido (e bem) Sem Destino. A boyzada não tem qualquer projecto para o País. É só tentativa de escárnio e maldizer. A sobrevivência politica é desesperante para esta tralha que nunca fez nada na vida. Alistem-se para a Síria ou para o Afeganistão pois sempre faziam algo de útil na vida. Aposto em como o Passos Coelho quando sair da liderança do PSD vai para "administrador" duma qualquer empresa afecta aos naranjitos. Mas não é para trabalhar é só para ganhar o dele ao fim do mês pois ele nada sabe fazer na vida senão viver de expediente.
  • André
    10 set, 2017 Lisboa 15:15
    Dizem os deputados do PSD que demoraram 18 meses (DEZOITO) a decidir que era preciso mudar a liderança da bancada parlamentar, pois 6 tinham problemas com várias incompatibilidades e processos judiciais, outro tinha fugido ao fisco em 2014 e foi a sorte de ter amigos no governo que o safaram de um processo e o líder parlamentar tinha de saltar fora, antes que entrassem em vigor, normas aprovadas por eles mesmos, contra os abusos de poder. Agora que nomearem um grupo de garotos que adoram falar para a imprensa (alguém se esqueceu de Hugo Soares a afirmar que tinha a certeza que morreram mais de 300 pessoas em Pedrogão Grande?) e não fazem nada, incluindo faltarem a muitas reuniões no parlamento ou comparecerem para assinar as atas e irem trabalhar para os escritórios de advogados onde trabalham, fora do parlamento. Srs Jornalistas, seria interessante comprar quantos deputados assinam o ponto ao entrar na sessão parlamentar e quanto votam as matérias do dia. Eram capazes de encontrar temas interessantes, como metade da bancada do PSD assinar e não votar nada desse dia, pois deixaram de estar presentes 10 minutos após a abertura dos trabalhos.

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