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OE 2018

​Assunção Cristas: não é “sério” falar já de descongelamento de carreiras

22 set, 2017 - 13:46

"Nada do que se diga agora sem ser conhecida a globalidade do Orçamento do Estado é verdadeiramente sério”, diz a líder do CDS.

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A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, recusou esta sexta-feira pronunciar-se sobre cenários de descongelamento de carreiras sem conhecer o Orçamento do Estado para 2018 na globalidade, argumentando que só assim se fará uma discussão séria.

"Nada do que se diga agora sem ser conhecida a globalidade do Orçamento do Estado é verdadeiramente sério e responsável para com todos os portugueses e para com todas as forças partidárias", defendeu Assunção Cristas aos jornalistas.

A líder centrista, que falava durante uma acção de campanha para a Câmara de Lisboa, voltou a desafiar o ministro das Finanças a antecipar a entrega do documento: "Se tem tantas certezas para enviar à comunicação social, já agora, envie para os partidos".

"Entendo muito bem as motivações, mas se queremos ter uma discussão séria sobre o Orçamento, sobre o que se pode ou não se pode fazer, quando vemos tantos serviços públicos degradados, tantas dificuldades na saúde, educação e transportes, precisamos de conhecer todo o desenho do Orçamento", argumentou.

O Governo garantiu na quinta-feira que o descongelamento das progressões das carreiras, em 2018, beneficiará "a maioria" dos funcionários públicos e o processo será concluído "em poucos anos", tendo o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) revelado que este será feito entre 2018 e 2021.

A revelação foi feita pela presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, à saída de uma reunião no Ministério das Finanças com os secretários de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca, e do Orçamento, José Leão, sobre as matérias do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018) para os trabalhadores do Estado.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, rejeitou esta sexta-feira que o descongelamento de carreiras dos funcionários públicos seja faseado em mais de dois anos, recordando que o acordo com o PS é para o fazer durante a legislatura.

Aproveitar “sinais positivos” no défice

Reagindo à divulgação do défice orçamental em 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), Cristas saudou todas as notícias positivas para a economia portuguesa e desafiou o primeiro-ministro, António Costa, a aproveitar os sinais positivos para "coisas essenciais para as populações".

"Tudo o que sejam notícias positivas para a economia portuguesa, entendemos que é bom. É bom lembrar e saudar os empresários portugueses, as muitas pequenas, médias, microempresas em Portugal que com o seu esforço, o seu trabalho, o seu esforço de exportações, nomeadamente, estão a contribuir para estes resultados", afirmou Assunção Cristas.

A líder centrista desafiou o Governo para que "estes sinais positivos sejam bem aproveitados, em coisas que são essenciais para as populações e que transformam o quotidiano", apontando a "degradação dos serviços públicos" na saúde, educação e transportes.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o défice orçamental foi de 1,9% do PIB no primeiro semestre deste ano, uma diminuição face aos 3,1% registados no período homólogo.

Assunção Cristas desafiou ainda o primeiro-ministro a "tratar também das questões que se vêem todos os dias de degradação dos serviços públicos, da saúde à educação, aos transportes públicos".

"O ano passado houve um número recorde de cativações que foram transformadas em cortes definitivos e que afectaram directamente muitos serviços. Estamos a falar de mil milhões de euros, num Orçamento que não tem transparência. Aliás, o PS gosta muito pouco da transparência nas suas opções", acusou a líder centrista, que falava durante uma acção de campanha para a Câmara de Lisboa.

A presidente do CDS-PP estendeu igualmente o desafio à dívida, instando António Costa: "Diz que é só para Outubro, mas certamente notícias positivas na economia também devem desafiar o Governo a tratar da dívida, que é um dos grandes problemas estruturais em Portugal.”

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  • Fausto
    22 set, 2017 Lisboa 20:19
    Pela quantidade de anúncios...com a cabeça da cristãs...que vejo por aqui na renascença...parece que a sra é candidata...a todas as câmaras do país...
  • jams
    22 set, 2017 lisboa 16:04
    Mas será que esta sem vergonha que á 5 anos fez grande parte de portugueses sofrerem o maior aumento das rendas de casa, houve casos de pessoas que morreram, outros que tiveram que deixar as suas casas e ir viver com os filhos ou voltarem ás suas terras. Vem agora armada em defensora dos pobres a falar em alojamento. Esta senhora faz-me lembrar aquelas que de dia andam com e outro e á noite dizem ao marido que o amam muito. Tenha vergonha na cara.
  • J.Batista
    22 set, 2017 Lisboa 15:32
    Não é "sério" é andar a campanha para as legislativas quando a altura é de eleições autárquicas. Mas como, tanto o psd como o cds, desprezam as autarquias, é ver as duas chefias destes partidos (serão?) Assunção e Coelho andarem em roda-viva numa campanha assanhada contra o Governo, Portugal e os portugueses, sabotando tudo que mexa e fale. Enfim, noção de democracia tabernal e marialvista, própria de incompetentes.
  • TUGA
    22 set, 2017 LISBOA 14:03
    E é sério prometer tanta estação de Metro que custam milhões sem se saber o .E. para 2018??? Cambada de hipócritas!!!! Não há um movimento que crie um partido SOCIAL DEMOCRATA??? sem estes vampiros?? Portugal e os portugueses precisam de uma alternativa credível de gente honesta, competente com espírito de servir o povo e a nossa nação. Estamos fartos da geringonça dos gays, pretos, fufas, cães, etc. e destes vampiros que se apelidam de direita e centro direita e outras aldrabices. fartos deste sistema corrupto e caduco completamente. Que futuro estamos a deixar aos nossos filhos e netos?? Não preocupa ninguém???

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