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Bloco aceita descongelamento de carreiras faseado, mas só em dois anos

22 set, 2017 - 12:34

A líder do BE, Catarina Martins, admite que "não é possível fazer tudo ao mesmo tempo", mas lembra que o acordo com o PS determina que o descongelamento se cumpra durante o período da legislatura.

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A coordenadora do BE, Catarina Martins, rejeitou esta sexta-feira que o descongelamento de carreiras dos funcionários públicos seja faseado em mais de dois anos, recordando que o acordo com o PS é para o fazer durante a legislatura.

O Governo garantiu na quinta-feira que o descongelamento das progressões das carreiras, em 2018, beneficiará "a maioria" dos funcionários públicos e o processo será concluído "em poucos anos", tendo o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) revelado que este será feito entre 2018 e 2021.

"Nós sabemos que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo, mas o acordo que nós temos é um acordo para descongelar as carreiras durante esta legislatura e, portanto, podendo ser faseado, deve ser faseado em dois anos e não mais de dois anos", respondeu Catarina Martins aos jornalistas à margem da primeira acção de campanha para as eleições autárquicas do dia, uma visita ao mercado de Guimarães, distrito de Braga.

A líder bloquista recordou que os funcionários em causa "estão há mais de uma década a perder poder de compra todos os anos", que "há três escalões da função pública que são ultrapassados pelo aumento do salário mínimo nacional" e "toda gente em Portugal quer serviços públicos que funcionem".

"A reivindicação do descongelamento de carreiras é uma reivindicação muito justa e necessária", reiterou.

O estudo dos economistas "da área do PS" que foi conhecido na quinta-feira foi de novo referido por Catarina Martins, que sublinhou que este "fala da possibilidade de se fazer melhor do que esta proposta do Governo".

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, recusou esta sexta-feira pronunciar-se sobre cenários de descongelamento de carreiras sem conhecer o Orçamento do Estado para 2018 na globalidade, argumentando que só assim se fará uma discussão séria.

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  • Eborense
    22 set, 2017 Évora 16:02
    A Dr.(a) Catrina do teatro aceita aquilo que o Dr. Costa e o Dr. Centeno, quiserem e mais nada.
  • CAMINHANTE
    22 set, 2017 LISBOA 15:25
    Uns "safam-se", outros lixam-se... o mais grave é que existem uns milhares que estão num "limbo", ou seja entre dois escalões ou índices remuneratórios, algo não previsto na lei, mas engendrado ao tempo do consulado de Sócrates e que se mantem. Os sindicatos nem nisso falam... as ditas "forças políticas" também não... um País cheio de "tangas", meias verdades e "truquezinhos". Quem estiver para sair para a aposentação, por ter conseguido atingir o exigido na lei actual, sem ser "penalizado" ( embora sempre o seja) está arrumado; nada de progredir ao fim de longos anos de congelamento ( desde o início do Governo Sócrates). E leva para casa o mesmo que levava em fins de 2007.
  • Rui Alves
    22 set, 2017 Sintra 14:00
    Este país nunca mais se levantará!!
  • AM
    22 set, 2017 Lisboa 13:21
    Antes de mais nada, tem de se resolver os contratos problemáticos dos contratados no ESTADO, obra do outro governo...
  • Pau
    22 set, 2017 Maia 13:11
    Peça de teatro, mentirosos, ranhosos.

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