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Governo desmente demissão de secretário de Estado

18 out, 2017 - 07:05

Notícia avançada esta manhã dava conta que Jorge Gomes teria abandonado o cargo de secretário de Estado da Administração Interna

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O Ministério da Administração Interna desmente a notícia avançada esta quarta-feira de manhã sobre a demissão do secretário de Estado Jorge Gomes, na sequência da problemática dos incêndios.

A notícia foi avançada pela RTP, mas foi desmentida à Renascença por fonte oficial.

Numa mensagem dirigida ao país, na noite de terça-feira, o Presidente da República admitiu que os mais de 100 mortos causados pela vaga de incêndios de Junho (Pedrógão Grande) e do último fim-de-semana são "um peso enorme” na consciência e no seu mandato presidencial.

O Presidente salientou ainda que a moção de censura apresentada pelo CDS implica uma clarificação por parte do Parlamento e pediu um “novo ciclo”, avisando que é preciso identificar o quê e quem melhor serve esse ciclo.

Antes, a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, anunciou antes a apresentação de uma moção de censura ao Governo, pelo que disse ser a falha em "cumprir a função mais básica do Estado: proteger as pessoas".

O texto deverá ser entregue esta semana.

No domingo, deflagraram 523 incêndios no Norte e Centro de Portugal, o que o tornou o pior dia de fogos do ano, segundo as autoridades. Por causa destes fogos morreram 41 pessoas e 71 ficaram feridas. No Verão, nos incêndios que começaram em Pedrógão Grande, morreram 64 pessoas e mais de 250 ficaram feridas.

Comentários
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  • Célia Pontes
    18 out, 2017 Faro 15:55
    No domingo, deflagraram 523 incêndios no Norte e Centro de Portugal, Quais as Causas???? Naturais???
  • Pipo
    18 out, 2017 Braga 12:06
    Até por solidariedade para com a sua patroa devia seguir-lhe os passos. Este senhor fez parte da vergonhosa e assassina equipa que nos presenteou com todos estes horrores, por isso uma vez que não se demitiu e pelos vistos não tem vontade ou decência para o fazer deverá ser demitido imediatamente e com ele toda a corja de BOYS que gravitavam à volta da Ministra.
  • Vitor Lopes
    18 out, 2017 Lisboa 10:50
    A demissão devia ser todo o governo, o 1ª ministro mostrou ser uma pessoa fria e arrogante, é vergonhoso a ministra só pedir a demissão depois das duras criticas do P. da República, António Costa não tem capacidade nem inteligência para governar o nosso país
  • maris
    18 out, 2017 lx 10:25
    Escreva aqui o seu comentário... vão buscar os 28 MMilhoes da yupido que custou a fome e suicídios a tanta gente e já dá para pagar indenização.
  • vitor luciano
    18 out, 2017 rio de mouro 09:08
    A ministra vai embora. ok.. Primeira deve passar a prisão preventiva e julgada e condenada.
  • DR XICO
    18 out, 2017 LISBOA 08:57
    Mais valia que fosse verdade, que esse incompetente tivesse um pingo de DIGNIDADE e tivesse pedido a demissão, este Boy está agarrado ao poder como o ministra de AI, por não terem emprego cá fora vivem das esmolas do PS. Depois do que o Presidente da Republica disse ontem estes dois incompetentes assassinos só lhes resta sair e pedir desculpas ao pais. O Costa está a perder toda a credibilidade por estar a tapar os seus BOYs e a proteger incompetendes desleixados
  • Paula
    18 out, 2017 Lisboa 08:55
    Há muito que todo o ministério devia ter caído. Foi a maior vergonha a ministra desde os fogos da Madeira - os quais já ninguém lembra -como se fosse a própria uma vítima. Sempre no passa culpas. O discurso do 1° ministro depois do último fim de semana mostrou uma gigantesca falta de sensibilidade e empatia. A conversa da resiliência e afins foi mais uma vez um sacudir a água do capote.
  • Zé Povinho
    18 out, 2017 Lisboa 08:41
    É lamentável o que está a ocorrer no nosso País. É lamentável o aproveitamento politico que alguns partidos pretendem tirar desta situação; vergonhoso. É mais fácil acusar o governo do que encontrar as respostas das causas. O que está a acontecer é crime muito grave. Mas ninguém investiga as origens, que realmente provocam a situação, ou então as investigações não vêm a público, o que se respeita, se assim for. É muita coincidência haver tantos fogos em simultâneo em locais tão diferentes e com várias frentes no mesmo local. Isto é gente organizada e que tem objectivos. Quem manda sabe mandar e sabe o que queimar e onde queimar. Com tantas incidências em simultâneo há programação para estas situações. Espero que os responsáveis por esta destruição sejam identificados e exemplarmente penalizados, se fosse possível fazê-lo devidamente, o que duvido. Desde 2003 que são conhecidas as alterações necessárias para se fazer reformas da floresta, já por lá passaram 2 governos PSD/CDS e 2 governos PS, nada fizeram! Os que acusam o atual governo, têm memória curta. Todos os que governaram Portugal nas últimas duas décadas, têm igual culpa pelo que tem acontecido! Sr. Presidente da República falou disso ontem, mas parece que ninguém o ouviu. Preferem dizer que o Presidente da república só dá aviso ao atual governo! Haja imparcialidade!
  • Ho'canhão
    18 out, 2017 Vila Real 08:19
    A Tenda, quere-se na mão de quem a entenda. Sugestão: - Que o Seguro Básico Agrícola, cubra também a limpeza das Matas. E, deixe de funcionar como o bacalhau no tempo de Salazar - Se queres um Kg de bacalhau, tens de levar "x" de arroz _ No meu caso concreto, como não aceitei fazer outro seguro, acabei por conseguir um que custa €125.00 a cada 90 dias, e não cobre o risco de limpar as Matas!. A Assembleia da República, saberá fazer legislação que permita prevenir os incêndios?
  • Alvaro
    18 out, 2017 Faro 08:17
    Não entendo porque a PJ não tem como uma das primeiras prioridades de investigar as centenas de incêndios que deflagram durante a noite e de dia ! Alterem a legislação com urgência e coloquem esta questão como uma das prioridades na investigação criminal. O que se passa com florestas a pegar fogo de noite é terrorismo de estado! Parecemos todos uns mentecapos ...INVESTIGUEM E ALTEREM A LEGISLAÇÃO ... a par do reordenamento do território, mas a 1ª das prioridades passa por encontrar os verdadeiros responsáveis

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