21 out, 2017 - 09:34 • Eunice Lourenço
“Não saio por vontade própria, mas porque a ministra que vai tutelar a pasta entendeu, no seu pleno direito, escolher outra pessoa” – é assim, de forma clara, que Catarina Marcelino explica porque deixa este sábado o cargo de secretária de Estado da Igualdade e da Cidadania.
Depois de ser conhecida a sua saída, a governante publicou a justificação na sua página oficial na rede social Facebook.
“Tenho por hábito dizer que estou de secretária de Estado. Estamos e a qualquer momento podemos deixar de estar. Foi o que aconteceu hoje comigo”, escreveu Catarina Marcelino esta sexta-feira à noite já depois de alguns responsáveis socialistas – como o dirigente Porfírio Silva e a deputada Isabel Moreira – terem lamentado a sua substituição no Governo.
A nova secretária de Estado da Igualdade e Cidadania vai ser Rosa Monteiro, que toma posse este sábado e já trabalhava como especialista nesta área no gabinete do ministro Adjunto, que tinha a tutela do sector.
O que se passa é que a pasta sai da tutela do ministro Adjunto – que passa a ser Pedro Siza Vieira – e vai para a ministra da Presidência, Maria Manuel Leitão Marques. E foi, ao que escreve Catarina Marcelino, esta ministra que quis escolher outra pessoa para o cargo.
Na sua mensagem no Facebook, a secretária de Estado cessante agradece todas as mensagens de apoio que tem recebido desde que se soube da sua saída, tanto as que foram publicadas nas redes sociais, como as que, diz, foram enviadas para o primeiro-ministro.
Catarina Marcelino promete continuar a trabalhar nas áreas da igualdade e da cidadania para que Portugal seja um “país mais justo”.