​Do “habilidoso” ao “concurso de emoções”. O debate da moção de censura em 11 frases

"Quem falha uma vez, quem falha segunda vez, quem aqui nem sequer uma palavra humana tem para deixar e faz do Parlamento um palco para o Conselho de Ministros, não tem estatura para ser primeiro-ministro de Portugal". Assunção Cristas, CDS

“Quando o país precisava de um estadista, constatou que tinha apenas um político habilidoso." Assunção Cristas, CDS

"Estamos aqui hoje porque a responsabilidade face às tragédias de Pedrógão e de 15 de Outubro têm de ter consequências. Estamos aqui porque o sofrimento das vítimas e dos seus familiares e o sentimento de insegurança dos portugueses exigem uma resposta. Porque a perda de vidas, a destruição de habitações e empresas, a devastação da floresta, não podem ser ignoradas." António Costa, primeiro-ministro

“[Moção de censura] tratou-se de um mero estratagema político para utilizar o Parlamento e, através dele, procurar chamar a atenção do país para a competição entre o PSD e o CDS-PP pela liderança da direita portuguesa". Capoulas Santos, ministro da Agricultura

“Não há nenhum deputado que esteja mais consternado do que outros. (…) Não há aqui um concurso de emoções, há responsabilidade.” Ana Catarina Mendes, PS

"É hoje que o CDS assume as suas responsabilidades pela má condução da política florestal e pelos cortes na Protecção Civil e na defesa da floresta?”. João Paulo Correia (PS)

"O país sabe hoje que tem um primeiro-ministro excelente a dar boas notícias, mas nas horas difíceis, nas horas em que precisa de um chefe de Governo, o senhor está ausente, o senhor falha.” Hugo Soares, PSD

“O que os senhores queriam era o silêncio do PSD e do CDS-PP, mas esse silêncio não é próprio dos regimes democráticos, é próprio das ditaduras, que os senhores conhecem muito melhor do que nós.” Luís Montenegro, PSD

“[Utilizar uma moção de censura] como instrumento para os partidos avaliarem se a morte de 100 pessoas é grave, é mais do que desadequado, é obsceno.” Catarina Martins, BE

"Já sabíamos que este ano era de risco e o Governo deveria estar mais bem preparado.” Catarina Martins, BE

“A tragédia dos incêndios florestais é o resultado de problemas acumulados na floresta portuguesa por décadas de política de direita.” João Oliveira, PCP