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Lisboa. Medina promete seis centros de saúde e novos eléctricos

26 out, 2017 - 19:56

As novidades devem começar a surgir no primeiro semestre de 2018.

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O presidente eleito da Câmara de Lisboa anuncia, no seu discurso de posse, a aquisição de novos eléctricos, a construção de seis centros de saúde e a aprovação de uma unidade para a ampliação de zonas de escritórios.

Falando em "medidas emblemáticas" num discurso onde deixou cinco compromissos para a governação da cidade, Fernando Medina (eleito pelo PS) anunciou que irá apresentar ao executivo "no primeiro trimestre de 2018" um concurso para a "aquisição de 30 novos eléctricos".

Esta medida tem como objectivo "a extensão do 15 a Santa Apolónia, a recuperação do 24 entre o Cais do Sodré e Campolide e o início de uma nova fase de expansão da rede na cidade", explicou.

No discurso, Fernando Medina apontou também para "o primeiro semestre de 2018" o concurso para a "construção dos primeiros seis centros de saúde de nova geração", que deverão ser "modernos, com meios de diagnóstico e terapia, capazes de assegurar cuidados de qualidade a todos".

Para o primeiro trimestre do próximo ano, a Câmara de Lisboa deverá aprovar "a unidade de projecto para a rápida ampliação das zonas de escritórios, bem como as principais zonas de desenvolvimento" da cidade.

Para o mesmo período está prevista também uma parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, no sentido de criar "unidades de creches e para idosos", acrescentou.

Os 17 vereadores da Câmara Municipal de Lisboa e os 75 deputados da Assembleia Municipal tomaram posse para o mandato 2017-2021, numa cerimónia que decorreu na Praça do Município.

A presidente da Assembleia Municipal, Helena Roseta, deu posse ao presidente da Câmara, Fernando Medina (eleito pelo PS), e aos restantes 16 vereadores do executivo.

O executivo socialista será composto por Fernando Medina (presidente), Duarte Cordeiro, Paula Marques, Manuel Salgado, João Paulo Saraiva, Catarina Vaz Pinto, José Sá Fernandes e Miguel Gaspar, mas ainda não são conhecidas as pastas que assumirão.

Pela Coligação Nossa Lisboa (CDS-PP/PPM/MPT) tomaram posse Assunção Cristas, João Gonçalves Pereira, Maria Zagalo e Miguel Moreira da Silva.

Pelo PSD, tomou posse Teresa Leal Coelho, que é reconduzida, e o estreante João Pedro Costa.

A CDU (coligação PCP/PEV) elegeu João Ferreira e Carlos Moura, enquanto o vereador do Bloco de Esquerda (BE) será Ricardo Robles.

Para além dos 51 deputados eleitos directamente, foram também empossados os 24 presidentes das Juntas de Freguesia, que integram a assembleia por inerência: Jorge Marques (Ajuda), Davide Amado (Alcântara), André Caldas (Alvalade), Fernando Braancamp (Areeiro), Margarida Martins (Arroios), Ana Gaspar (Avenidas Novas), Silvino Correia (Beato), Fernando Ribeiro Rosa (Belém), Inês Drummond (Benfica), Pedro Cegonho (Campo de Ourique), André Couto (Campolide), Fábio Sousa (Carnide), Luís Newton (Estrela), Pedro Delgado Alves (Lumiar), José António Videira (Marvila), Carla Madeira (Misericórdia), Rute Lima (Olivais), Parque das Nações (Mário Patrício), Sofia Dias (Penha de França), Maria da Graça Ferreira (Santa Clara), Miguel Coelho (Santa Maria Maior), Vasco Morgado (Santo António), António Cardoso (São Domingos de Benfica), Natalina Moura (São Vicente).

Entre os cerca de 800 presentes, contam-se o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, o presidente da Carris, Tiago Farias, e o presidente da EMEL, Luís Natal Marques.

Na sua intervenção, que abriu a cerimónia, a presidente da Assembleia Municipal, Helena Roseta, aproveitou para destacar o papel deste órgão e pediu que lhe seja dada mais atenção e reconhecida a sua importância.

Helena Roseta considera que "é muito importante chamar a atenção" para esta questão, num tempo em que se fala na descentralização do Estado para os municípios.

Na opinião da autarca, é também "fundamental que haja mudanças legislativas para poder acompanhar poder local do séc XXI", nomeadamente quanto ao processo eleitoral e às competências das autarquias locais.

A independente, eleita nas listas socialistas, aproveitou ainda para lembrar que "faz em Dezembro 41 anos" que foi eleita vereadora de Lisboa.

Na sua opinião, o "poder local é de facto uma paixão" e constitui "um meio, não um fim".

"Que seja este um tempo justo para a cidade de Lisboa", rematou.

Comentários
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  • Anti Medina
    27 out, 2017 Lisboa 09:58
    E eu ( e muitos outros) prometo em futuras Eleições, votar em quem se comprometer a desfazer as obras de fachada de um fundamentalista anti-automóvel, que transformou o acto de atravessar a cidade - trabalhamos cá, mas vivemos fora, ou acha que podemos pagar rendas "aceitaveis" de 1200€/mês, para viver dentro da Cidade? - num inferno de filas de trânsito onde não se circula - desespera-se. O meu voto será para quem se comprometer a desfazer o que este Medina fêz.

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