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Marcelo sobre Angola. ​"Todos vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar"

17 nov, 2017 - 12:45

Presidente da República citou a escritora Sophia de Mello Breyner para falar do assunto sem, no entanto, comentar directamente as mudanças que se têm verificado no país.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não quis comentar esta sexta-feira directamente as alterações em empresas públicas angolanas, mas afirmou que acompanha a situação, citando versos de Sophia de Mello Breyner.

"Todos nós vemos, ouvimos e lemos, não podemos ignorar, como dizia a Sophia de Mello Breyner", declarou o chefe de Estado, em resposta aos jornalistas, à saída de uma iniciativa no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, de onde seguiu para o bazar internacional do corpo diplomático.

Marcelo Rebelo de Sousa tinha sido questionado sobre as alterações feitas pelo novo Presidente de Angola, João Lourenço, na gestão de empresas públicas angolanas, que incluíram a retirada da Sonangol e do canal público de televisão dos filhos do seu antecessor, José Eduardo dos Santos.

"Um Presidente português não se refere àquilo que se passa na vida interna de outros países", começou por responder o Presidente da República.

Interrogado se falará esta sexta-feira sobre este assunto com os representantes diplomáticos de Angola, no bazar do corpo diplomático, Marcelo Rebelo de Sousa retorquiu: "Eu agora vou estar com todo o corpo diplomático. Direi coisas simpáticas a todos eles".

Os incêndios florestais consumiram este ano mais de 442 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal, segundo os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Relatório indica um total de 16.981 ocorrências. O distrito de Coimbra foi o mais afectado, com um quarto do total da área ardida a nível nacional.

Os incêndios em Portugal provocaram este ano mais de 100 mortos e mais de 300 feridos.

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  • Marcelo
    17 nov, 2017 Covilhã 14:02
    comentadeiro, tem sempre uma opinião sobre tudo e todas as coisas. Quando não lhe convém, bota arenga. É esperto, mas não caça ratos.

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