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​Lisboa

Taxa de Protecção Civil. CDS diz que é “inoportuna” e “inconstitucional”

14 dez, 2017 - 08:57

Orçamento da Câmara de Lisboa prevê que, com esta taxa, a autarquia arrecade 22 milhões de euros.

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O CDS e o PSD querem acabar com a taxa de Protecção Civil cobrada pela Câmara de Lisboa. As propostas vão a votos esta quinta-feira, por ocasião da votação do orçamento municipal para 2018.

Em declarações à Renascença, a presidente do CDS, Assunção Cristas explica porque defende o fim da taxa.

“O CDS propõe a extinção desta taxa não só porque entendemos que é inoportuna politicamente, não tem razão de existir - toda a vida a Câmara tratou destas áreas da Protecção Civil sem precisar de uma taxa específica a onerar os munícipes - , mas também porque entendemos que ela é inconstitucional”, explicou.

Nesta entrevista, Assunção Cristas explica ainda que o orçamento municipal para 2018 prevê um aumento das receitas na casa dos 90 milhões de euros, considerando assim que “se há mais folga”, então pode-se ,“sem grande risco extinguir, esta taxa que está orçamentada em 22 milhões de euros”.

A taxa municipal de Protecção Civil de Lisboa começou a ser cobrada aos proprietários em 2015 e veio substituir a taxa de conservação e manutenção dos esgotos, que se juntou à do saneamento.

Comentários
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  • pois é!
    14 dez, 2017 lx 18:43
    Para esta fala barato, tudo é inoportuno, só não foi inoportuno a irrevogabilidade de terem ultrapassado todas as linhas vermelhas, para se manterem acólita e oportunisticamente, na governança do Passos Coelho durante 4 anos de sufoco, de destruição de famílias, do aumento da pobreza, do empobrecimento do país, tudo isto para um (des)ajustamento e uma saída "limpa"!...
  • Rui
    14 dez, 2017 Lisboa 11:56
    A estratégia do CDS é notória propor medidas que aumentem a despesa e ou reduzam a receita de forma a descontrolar as contas públicas e assim poderem regressar ao pote, é incrível como julgam que os portugueses são na maioria parvos e podem andar numa de sabotagem constante sem que isso se reflicta nas urnas.
  • Antonio
    14 dez, 2017 Porto 11:05
    Sra Cristas, A minha cara esta em todas! Opina sobre tudo o que se passa sempre numa lógica de oportunismo partidario! Nao confundir com tomadas de posiçao oportunas e necesarias! Sabe uma coisa? Fica-lhe muito mal! Ja toda a gente opina negativamente relativamente a esta sua estrategia! Fica o aviso, depois nao se arrependa - Demissao será o caminho...
  • Nuno
    14 dez, 2017 V.N.Gaia 10:52
    Mais uma taxa para encher mais alguns bolsos.Enfim são os políticos que temos!!!!! Já repararam que aquando do orçamento votado na assembleia Municipal nenhum deputado da esquerda à direita votou contra. Hora digam lá! isto não é tudo farinha do mesmo saco?
  • Viva a Partidocracia
    14 dez, 2017 Lisboa 10:49
    Inoportuno e inconstitucional é termos que andar sempre a pagar impostos altissimos para sustentar a Partidocracia reinante que está toda ela mais interessada nos seus tachos e nos interesses dos seus partidos do que nos interesses do País. Não há lugar publico e lugar privado subsidiado pelo Estado que não esteja infestado de boys partidarios. Boys escolhidos apenas devido ao cartão do partido. O caso da Raríssimas é apenas a ponta do iceberg. Agora todos tentam fazer de conta que nada sabiam nada quando há bem pouco tempo atrás todos queriam ficar na fotografia ao lado da Paulinha. Faz lembrar o Salgado a quem todos iam comer à mão e que quando a bronca se verificou tentaram fazer de conta que não o conheciam. Já muitos também tentam passar a mensagem que o caso da Raríssimas é um caso isolado tudo porque sabem que o regime está podre. Rio quando fala de um novo 25 de Abril sabe bem do que fala.
  • Sai palha
    14 dez, 2017 Lisboa 10:38
    Já alguém disse a esta desbocada que o grupelho dela representa menos de 4% do eleitorado? Grupelho esse que a única utilidade que tem é arranjar tacho para os seus boys. Grupelho que mais parece um clube regional. Quer a moçoila ser 1º Ministro, seria um fartote.
  • Alberto
    14 dez, 2017 FUNCHAL 10:20
    Em Lisboa, é a Protecção Civil que trata de esgotos? Não existe também uma Taxa para quem respira?
  • António
    14 dez, 2017 Norte 10:03
    O problema é que para pagar a tantos funcionários e Jobs for de boys ele tem que se ir buscar a algum lado. E estas taxas e taxinhas são uma boa desculpa e dão jeito. Até porque assim falsamente se justifica a sua necessidade ou seja, cria-se uma taxa dizendo que é para... mas na verdade é para outro fim. Como os impostos directos e indirectos já não chegam para pagar mordomias, inventam-se outros as chamadas taxinhas. Povo desgraçado que é enganado por chicos espertos sem que nada lhes aconteça e vivem como grandes parasitas da sociedade.

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