Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Ministro vai ao Parlamento explicar transferência do Infarmed

20 dez, 2017 - 06:54

Anúncio da transferência para o Porto apanhou de surpresa os trabalhadores da instituição. A maioria não está disposta a mudar-se.

A+ / A-

O ministro da Saúde vai esta quarta-feira à comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, para explicar os fundamentos da decisão governamental de transferir o Infarmed de Lisboa para o Porto.

O anúncio de que a sede da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) sairia de Lisboa para o Porto foi feito por Adalberto Campos Fernandes durante uma conferência em Lisboa e apanhou de surpresa os trabalhadores da instituição. A esmagadora maioria manifestou já que não está disposta a ir para o Porto.

Adalberto Campos Fernandes admitiu que a decisão de transferência da sede foi "muito mal comunicada" e assumiu as responsabilidades por essa má comunicação.

O ministro anunciou depois a criação de um grupo de trabalho que vai avaliar esta deslocalização, o qual tem de apresentar um relatório até fim de Junho do próximo ano.

O grupo de trabalho, coordenado pelo antigo presidente do Infarmed Henrique Luz Rodrigues, deve realizar uma "avaliação de carácter técnico e científico", bem como analisar os impactos a nível nacional e internacional da deslocalização da sede da Autoridade do Medicamento, que o Governo quer colocar no Porto.

De acordo com o despacho assinado pelo ministro Adalberto Campos Fernandes, ao grupo de trabalho compete "a avaliação dos cenários alternativos para a implementação da deslocalização do Infarmed para a cidade do Porto", que deve ser feita "num quadro de total autonomia e independência técnica e científica".

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • já sabemos!
    20 dez, 2017 lx 12:49
    Em democracia há sempre alternativas!...com o anterior governo é que não havia, tudo apontava para a saída "limpa"!

Destaques V+