Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Bilhetes para o futebol. Marcelo não comenta polémica com Mário Centeno

06 jan, 2018 - 17:39

Ministro das Finanças pediu bilhetes para ir ver um Benfica - FC Porto. Presidente da República prefere não comentar o caso.

A+ / A-

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prefere não comentar o caso do pedido de bilhetes feito pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, para ir ver um Benfica – FC Porto.

“Não vou comentar agora casos avulsos dessa natureza”, disse o chefe de Estado este sábado, no Palácio de Belém, depois de ter ouvido cantar as Janeiras, em Dia de Reis.

Questionado se os responsáveis políticos devem ter este tipo de benesses como bilhetes para jogos de futebol ou outros eventos culturais, o Presidente da República também “fintou” os jornalistas.

“Não vou comentar uma matéria que é pontual e relativamente à qual não tenho dados de facto para poder comentar”, sublinhou.

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu este sábado que se o ministro das Finanças, Mário Centeno, pediu bilhetes ao Benfica para assistir a um jogo de futebol na bancada presidencial, "certamente tinha boas razões" para isso.

O “Observador” noticiou na sexta-feira que Mário Centeno "pediu lugares para si e para o filho para o Benfica-Porto da época passada", disputado a 1 de Abril de 2017, tendo o gabinete do ministro das Finanças confirmado esse pedido de "dois lugares para a bancada presidencial", que justificou com razões de segurança.

Segundo o esclarecimento do gabinete de Mário Centeno, "a notoriedade pública" do ministro "coloca exigências à sua participação em eventos públicos como jogos de futebol no que concerne a garantir a sua segurança pessoal" e "foi neste contexto que foram solicitados dois acessos" à bancada presidencial do estádio do Benfica para o jogo de 1 de Abril de 2017.

"Os acessos em causa, que eram para assistir ao jogo na tribuna presidencial, não são comercializáveis, pelo que não têm um preço de venda definido", lê-se ainda no esclarecimento do gabinete do ministro.

Em declarações à Renascença, o especialista em Direito Administrativo Paulo Otero diz, contudo, que o gesto de Centeno criou “uma limitação ao exercício dos seus poderes”.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • fanã
    07 jan, 2018 aveiro 20:18
    É de estranhar o Silencio da nossa espalha brasas habitual A.Cristas , em não convocar uma "comichão" urgente para este caso de lesa-majestade . Ou será que a mandaram calar ............lá no Clube De Sorrateiros ?????
  • APARAGALHOS
    06 jan, 2018 Queluz 18:39
    ... dá a ideia de que anda tudo encabrestado ! Então o homem não pode ir á bola ? Ou é preciso um referendo ? ...é só BURROS !
  • maria
    06 jan, 2018 lisboa 18:39
    centeno não tem condições para continuar ministro ,deve demitir-se
  • Jorge Eduardo Dias
    06 jan, 2018 Lisboa 18:28
    Os jornaleiros só querem chicana política
  • Arnaldo Figueiras
    06 jan, 2018 sacavem 18:26
    Claro que tinha boa razão ! Ele queria ir ver a bola, e não queria pagar bilhete. Usou do poder governamental e obteve a borla necessária. Qual português se pedir a um qualquer presidente de clube de futebol borlas para o camarote presidencial, com toda a certeza que receberá bilhetes, recuerdos e etc. ! Olarilas !!!!
  • Zé Pasmado
    06 jan, 2018 18:25
    Tá visto que não vão à bola com o home, carago!
  • Zé Pasmado
    06 jan, 2018 18:25
    Tá visto que não vão à bola com o home, carago!

Destaques V+