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Costa diz que não há um problema político com Angola, mas assume problema judicial

13 jan, 2018 - 12:17

Primeiro-ministro vai encontrar-se com João Lourenço, presidente angolano, no final deste mês, durante o Fórum Económico Mundial, em Davos.

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O primeiro-ministro António Costa anunciou este sábado que vai encontrar-se com o Presidente angolano no final deste mês, durante o Fórum Económico Mundial, em Davos (Suíça), e salientou que não há nenhum problema político entre os dois países.

"Tenho um novo encontro marcado [com o chefe de Estado angolano, João Lourenço] para Davos dentro de duas semanas. Portanto, as relações entre Portugal e Angola vão decorrer com toda a normalidade possível, num contexto em que há um problema", declarou António Costa, numa alusão ao processo da Justiça portuguesa que envolve o ex-vice-presidente de Angola Manuel Vicente.

Falando aos jornalistas à entrada da reunião da Comissão Nacional do PS, António Costa referiu que em dezembro passado, durante a última cimeira entre a União Europeia e África, reuniu-se com o Presidente da República de Angola, João Lourenço.

"Foi uma reunião frutuosa, onde ficou claro que não há nenhum problema entre Portugal e Angola dos pontos de vista económico e político. Há uma questão que transcende o poder político, que não diz respeito ao Presidente da República, ao Governo ou à Assembleia da República. É um tema da exclusiva responsabilidade das autoridades judiciárias", salientou o primeiro-ministro.

Questionado se as autoridades judiciárias portuguesas deveriam transferir o processo que envolve Manuel Vicente para Angola, António Costa recusou-se a pronunciar-se sobre essa matéria, invocando o princípio da separação de poderes.

"As autoridades judiciárias têm plenos poderes para decidir sobre essa matéria. Não há um problema entre os governos português e angolano, ou entre os presidentes da República de Portugal e de Angola, ou entre os parlamentos dois países", insistiu o primeiro-ministro.

Segundo António Costa, existe sim "uma questão que Angola identificou muitíssimo bem, de uma forma muito precisa e que é da exclusiva responsabilidade das autoridades judiciárias portuguesas".

Comentários
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  • Galo,GALO
    14 jan, 2018 Lisboa 10:50
    O SNR primeiro ministro se lesse os jornais internacionais e noticias comunicaçaotelevisionada não diria o mesmo,Ou diria para encobrir a rotura existente já nas não relações existentes entre Portugal e Angola.Se tudo vai bem porque na visita do PR ANGOLANO Portugal não está incluído?O PR ANGOLA foi frontal e diz ao que vem Portugal meteu o rabo entre as pernas.Daí a alegada conspiração contra a PGR.GALO,GALO, 1975 quem se lembra?
  • MASQUEGRACINHA
    13 jan, 2018 TERRADOMEIO 16:23
    Calma, meus amigos, calma, que a Relação vai encontrar uma saída para a crise...
  • Antonio Leonel Costa
    13 jan, 2018 Feijó 12:43
    Aceito que não haja nenhum problema politico nem económico com o Presidente da República, nem com o Governo nem com a Assembleia da República.. Mas há um problema grave com o Ministério Público cuja PGR depende do Presidente e do Governo, quando um dos elementos do Ministério Público responde a um País soberano que não confia na Justiça desse País e não é desmentido pelas suas chefias e pela PGR. Uma coisa é Justiça e a Lei e outra coisa são os interesses pessoais de gente "retornada" que está dentro da Justiça e que demonstra que não está interessada na aplicação da Lei mas somente nos seus interesses pessoais e políticos. Uma vergonha, UMA VERGONHA. Então os Angolanos podem dizer que não confiam na Justiça Portuguesa porque ela não quer fazer Justiça conforme a Lei mas perseguir pessoas Angolanas a qualquer custo e de qualquer maneira e acham-se acima dos outros. RACISMO DO PIOR demonstrado por esta gente do MP, Uma Vergonha e depois sabemos que a própria PGR está feita com a IURD. Quanto teria recebido para os processos de adopção terem tido êxito de forma ilegal? Mas eles são os maiores estão acima da Lei.São "deuses" espero que de pés de barro. Servem a Direita Criminosa onde estão os retornados e os seus afilhados, Uns bandidos e uns bandalhos infiltrados e que é preciso correr com eles e substituir com urgência a PGR.

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