Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Cristas lamenta que haja "portugueses de primeira, segunda e terceira"

25 jan, 2018 - 01:27

Em causa o acesso à saúde e uma alegada divisão que corresponde aos que podem pagar um seguro de saúde e escolher entre público e o privado, os beneficiários da ADSE.

A+ / A-

A presidente do CDS, Assunção Cristas, defende que o acesso à saúde divide os utentes em "portugueses de primeira, segunda e terceira", conforme os recursos financeiros que dispõem e o espaço geográfico onde vivam.

"Quer do ponto de vista do território, quer do ponto de vista dos recursos financeiros, temos portugueses de primeira, segunda e terceira", defendeu Assunção Cristas no encerramento de um debate sobre "um modelo de financiamento para a saúde" promovido pelo CDS, no auditório António Almeida Santos, no Parlamento.

De acordo com a líder centrista, esta divisão corresponde aos que podem pagar um seguro de saúde e escolher entre público e o privado, os beneficiários da ADSE, e a população sem recursos que lhe permita escolher.

"Irão às portas que estão abertas, que, felizmente, são muitas, em quantidade e qualidade", disse.

A esta divisão de portugueses de primeira, segunda e terceira, acresce a dimensão territorial, defendeu Assunção Cristas.

"Morar em Lisboa, no Porto, em Coimbra ou em Évora é diferente de morar em Bragança ou numa freguesia de Elvas. Também aí não há igualdade de tratamento de todos os portugueses", defendeu.

Assunção Cristas anunciou que nas jornadas parlamentares do CDS, que se realizam na segunda e na terça-feira, em Setúbal, um dos dias será dedicado à saúde.

No debate intervieram, entre outros, Fernando Regateiro, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e Coordenador Nacional para a Reforma Hospitalar, o economista Pedro Pita Barros, o director do Hospital da Luiz Filipe Costa, e o médico e deputado à Assembleia da República Ricardo Baptista Leite (PSD).

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Fabricio
    29 jan, 2018 Cascais 13:54
    Morar em Portugal www.comomoraremportugal.com
  • João Ribeiro
    26 jan, 2018 Lisboa 21:50
    - esta gaja imbicou com a saúde depois da sua conivência com a quase destruição de tudo o que é público, do que é de todos nós - quer hospitais amarelos à semelhança dos colégios privados pagos pelos contribuintes
  • antonio
    26 jan, 2018 Rio-Tinto 19:25
    Desde que me conheço,nunca em portugal houve igualdade de tratamento. Sempre senti que entre ricos e pobres sempre existiram diferenças e irão continuar através dos tempos. Gostaria que o meu país fosse mais perfeito,mas para isso,teríamos todos que ser mais solidários uns com os outros. Todos nós deveríamos servir bem para receber bem... temos o direito ao melhor. Ter uma saúde de topo devia ser um direito de todos...também merecemos ter todas as outras coisas que não temos. O meu país continua a desprezar todo o bem de que as pessoas precisam...
  • que lata!
    26 jan, 2018 lx 17:04
    Se os há a ela se devem!...quem é que aumentou mais a pobreza em Portugal, chegando a valores antes do 25 de Abril? É preciso ter muita latosa para querer enganar os incautos!
  • fanã
    25 jan, 2018 aveiro 18:51
    Estamos tramados , esta Fadista voltou para cantar , canções demagógicas . Há endinheirados e pobres ...ponto final !
  • hipócrita
    25 jan, 2018 pt 13:14
    Como esta não existe!...
  • e ela?
    25 jan, 2018 lx 13:11
    É de quarta? Já não se recorda.do amontoado de doentes nas urgências quando era ministra? Continua a hipocrisia a querer tirar dividendos partidários com a desgraça dos outros!...
  • Carlos Martins
    25 jan, 2018 Lisboa 11:18
    A demagogia barata de Cristas chega a ser repugnante. Então nos 4 anos em que esteve no Governo o que fez? Alterou alguma coisa na saúde? Sim, mas para dar cabo do Serviço Nacional de Saúde e o entregar aos privados, aumentando e aumentando as taxas moderadoras! E meter a ADSE ao barulho só revela má fé pois se os funcionários públicos têm acesso a esse subsistema de saúde é porque o pagam do seu bolso descontando para ele e bastante. Aliás foi no Governo de que esta senhora fez parte que houve um aumento brutal dos descontos para a ADSE. A falta de vergonha desta direita não tem limites!
  • Antonio
    25 jan, 2018 Vale de Cambra 10:03
    Até parece que estàs com dificuldades financeiras !!
  • xico
    25 jan, 2018 lixa 09:36
    fala....fala...fala e não fez nada quando teve oportunidade.

Destaques V+