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Bloco exige reverter legislação laboral do tempo da troika

04 fev, 2018 - 18:40

Catarina Martins reforça que PS e Governo têm de fazer uma escolha nesta matéria.

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O Bloco de Esquerda exige a concretização de medidas ainda este ano para reverter a legislação laboral alterada durante a intervenção da 'troika', sublinhando que a valorização salarial faz parte do acordo assinado com o PS para a legislatura.

"O problema não está em saber o que pensa o BE mas a escolha que o PS e o Governo têm de fazer nesta matéria. O acordo que fizemos sobre esta matéria foi claro", afirmou a coordenadora do BE, no final da reunião da Mesa Nacional do partido, que decorreu num hotel em Lisboa.

A coordenadora do BE definiu as alterações à lei laboral como "o maior desafio do atual momento político", lamentou que estas "tardem a ser efetivadas" quando já se vai a mais de metade da legislatura e colocou 2018 como o ano limite para que possam avançar.

"Se não dermos este passo que é essencial, que fez parte da essência do acordo em 2015, se não o fizermos estamos a defraudar as expectativas populares de que uma nova maioria política trouxesse uma melhoria das condições de vida para os trabalhadores", defendeu, considerando que só a alteração da legislação laboral permitirá que os salários dos portugueses deixem de estar estagnados.

Questionada sobre as consequências de uma não aprovação da legislação que o BE pretende, Catarina Martins salientou que o partido "nunca foi tremendista" e manifestou sempre disponibilidade para "chegar às melhores soluções técnicas", sem responder se esta matéria poderia pôr em causa a estabilidade política.

"O PS fará as suas escolhas", afirmou Catarina Martins, considerando que "a ambiguidade é uma não escolha e seria desastrosa do ponto de vista económico".

Comentários
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  • xico
    04 fev, 2018 lixa 19:13
    Catarina e para quando a redução do IVA?,pelo menos na electricidade e nas comunicações, e já agora um alerta á CGD sobre o aumento de comissões de serviços,pois é obrigatório ter conta e um cartão de débito nem que seja para receber o vencimento ou a reforma,estes serviços deveriam ser gratuitos,se querem ir buscar dinheiro,que vão a quem tem muitos milhares ou milhões.

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