20 fev, 2018 - 18:26
Fernando Negrão é o único candidato à liderança parlamentar do PSD e apresentou uma lista à direção com sete vice-presidentes, cinco dos quais apoiaram Rui Rio, cortando quase para metade o número de 'vices'.
O prazo para a entrega de listas às eleições da direção da bancada do PSD, que se realizam na quinta-feira entre as 15h00 e as 18h00, terminou hoje às 18h00 e, de acordo com fontes sociais-democratas, apenas Negrão entregou uma candidatura.
Da anterior direção de bancada transitam Adão Silva, que será o primeiro vice-presidente, António Leitão Amaro - ambos apoiantes de Rio nas diretas - e Margarida Mano, que não tomou posição na campanha interna.
Negrão escolheu ainda como novos 'vices' os deputados Emídio Guerreiro (eleito por Braga), Carlos Peixoto (Guarda) e Rubina Berardo (Madeira), que estiveram ao lado de Rio contra Santana Lopes, e António Costa Silva (Évora), que não tomou posição na campanha interna.
O candidato único à direção da bancada é, assim, o único elemento da direção da bancada que apoiou Pedro Santana Lopes na campanha interna.
Para secretários da direção, Negrão propôs a deputada Clara Marques Mendes, que já ocupava este cargo, bem como os deputados Bruno Coimbra e Manuela Tender.
Hugo Soares tinha doze vice-presidentes: José Cesário e Margarida Mano eram as novidades em relação à anterior direção parlamentar de Luís Montenegro, da qual transitaram dez 'vices' António Leitão Amaro, Carlos Abreu Amorim, Miguel Santos, Adão Silva, Amadeu Albergaria, Luís Leite Ramos, Sérgio Azevedo, Berta Cabral, Nuno Serra e Miguel Morgado.
Hugo Soares foi eleito em 19 de julho do ano passado, para um mandato de dois anos, com 85,4% de votos, correspondentes a 76 votos favoráveis, 12 votos brancos e um nulo, sucedendo no cargo a Luís Montenegro, que atingiu o limite de três mandatos consecutivos.
O deputado e ex-ministro Fernando Negrão anunciou na quinta-feira passada aos deputados que é candidato à liderança parlamentar do PSD, um dia depois do atual líder parlamentar, Hugo Soares, ter convocado eleições antecipadas para o cargo depois do presidente do partido, Rui Rio, lhe ter comunicado que gostaria de trabalhar com outra direção da bancada.