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​Despedida de Passos Coelho do Parlamento. Ferro agradece "serviço à causa pública"

28 fev, 2018 - 15:34

PSD e CDS-PP aplaudiram de pé o ex-primeiro-ministro e ex-presidente do PSD, que se levantou, tendo sido saudado também por aplausos da bancada do PS, incluindo o presidente socialista e líder parlamentar, Carlos César, e a secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes.

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O presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, agradeceu o "serviço à causa pública" prestado pelo ex-primeiro-ministro e ex-líder do PSD Pedro Passos Coelho, que se despede esta quarta-feira do parlamento.

"Agradeço o sentido de serviço à causa pública e desejo as maiores felicidades pessoais nesta nova fase da sua vida", declarou o presidente da Assembleia da República, na abertura do plenário, antes do início do debate quinzenal.

PSD e CDS-PP aplaudiram de pé o ex-primeiro-ministro e ex-presidente do PSD, que se levantou, tendo sido saudado também por aplausos da bancada do PS, incluindo o presidente socialista e líder parlamentar, Carlos César, e a secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes.

"Pedro Passos Coelho exerceu funções de elevada responsabilidade no grupo parlamentar do PSD, na direção do PSD e no Governo de Portugal. Independentemente das avaliações políticas de cada um e da pluralidade de visões aqui representadas, Pedro Passos Coelho merece a consideração e o respeito de todas as bancadas e, em primeiro lugar, do presidente da Assembleia da República pela forma correta e convicta com que defendeu sempre os seus pontos de vista", afirmou Ferro Rodrigues.

Antes, o presidente da Assembleia da República e o ex-presidente do PSD estiveram reunidos cerca de 15 minutos no gabinete de Ferro Rodrigues.

Quando passaram pelos jornalistas, juntos, antes de iniciarem o encontro, Passos comentou para Ferro: "Não esperava tanta atenção".

À saída, questionado pelos jornalistas se vai ter saudades da vida parlamentar, Passos recusou fazer qualquer comentário, confirmando apenas que vai assistir ao debate quinzenal com o primeiro-ministro, no qual Fernando Negrão se estreia como líder parlamentar do PSD.

Pedro Passos Coelho será substituído na bancada por Ana Sofia Bettencourt, que já esteve no parlamento durante a legislatura de 2011 a 2015 e nas semanas que o ex-líder chefiou o XX Governo, derrubado pelos partidos de esquerda.

A decisão para a substituição de Passos, que renunciou ao mandato, teve hoje a "luz verde" da subcomissão de Ética.

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  • Anónimo
    15 mar, 2018 Portugal 01:10
    ...A actual administração também foi colocada pelo governo de Pedro Passos Coelho. Eu imagino que esse senhor se tenha arrependido de ter sido militante do PSD, pelo menos durante uns tempos. O filho foi prejudicado por terceiros nomeados pelo PSD para o cargo que ocuparam, fazendo com que o seu filho tenha estado uns tempos no desemprego. Depois o meu amigo foi para o Correio da Manhã, e não sei o que se passou para sair de lá e ter rumado á Dinamarca. Apenas tenho esta suspeita na minha cabeça. Será que esse meu amigo foi para o ISCSP porque é uma universidade do PSD? Será que o pai o obrigou ou recomendou-a por isso? Seria mais fácil sair com uma média mais alta, por o pai ser militante do PSD? É algo que talvez só o além saiba.
  • Anónimo
    15 mar, 2018 Portugal 01:10
    Na minha cabeça, agora começam a encaixar as peças do puzzle. Um sujeito, de quem acho que sou amigo e também acho que ele é meu amigo. Desconheço as cores políticas dele, não são para aqui chamadas, mas...ele é filho de um destacado militante do PSD de onde é natural, concelho esse onde para a Câmara Municipal, o PSD nunca ganhou. Chegou a ser um bastião comunista e salvo erro de à 4 mandatos para cá, a Câmara foi sempre do PS. É certo que o ISCPS é uma Universidade pública, e pelo menos quando um estudante se candidata, no modo de preencher 6 opções para entrar no ensino superior, aí não há corrupção. No entanto, o meu amigo decidiu ir para essa Universidade, acho que a 1ª opção. Formou-se, tornou-se jornalista e trabalhou na RTP e no Correio da manhã. Creio que neste momento está emigrado na Dinamarca. Quero acreditar que todo o seu percurso aconteceu com todo o mérito. Ele entrou como jornalista estagiário na RTP. Era o director, Alberto da Ponte e tal como Almerindo Marques, fez um dos maiores despedimentos massivos de que houve memória na RTP, não sei se ele pôde continuar o seu estágio até ao fim, mas para lá do estágio também não ficou, e se é certo que se um pai paga quotas a um partido, não é (não deve ser) para ser beneficiado ele ou os seus familiares, mas também não é para ser prejudicado, e quem era 1º Ministro nessa época, era Passos Coelho e foi da responsabilidade do seu governo introduzir como Presidente da RTP, Alberto da Ponte...

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