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CDS entre o passado e o futuro

10 mar, 2018 - 10:47 • Eunice Lourenço

Congresso de confirmação e aclamação de Assunção Cristas decorre este sábado e domingo em Lamego.

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“O futuro está aqui” é a frase que encima a entrada para o 27º Congresso do CDS, no pavilhão multiusos de Lamego. Um congresso que será de aclamação de Assunção Cristas como presidente do partido e de confirmação da sua estratégia de se afirmar como líder de oposição.

O congresso começa, contudo, com um regresso ao passado: uma homenagem a Adriano Moreira, um dos fundadores do partido. Com 95 anos, Adriano Moreira será o único ex-presidente do CDS presente neste congresso, já que Ribeiro e Castro e Paulo Portas não vêm a Lamego devido a outros compromissos. Portas está inclusive fora do país, no México, de onde regressa no domingo, mas deixou uma mensagem vídeo gravada para a homenagem a Adriano Moreira.

Depois da homenagem, segue-se a apresentação das sete moções de estratégia global, entre as quais a da líder do partido, Assunção Cristas, com o título “Um passo à frente”. Nessa moção de poucas páginas em que reafirma a estratégia aprovada há dois anos de afirmação do CDS, Cristas manifesta a sua vontade de alargar a base eleitoral do CDS e a ambição de vir um dia a liderar uma alternativa de Governo.

O CDS sairá, assim, deste congresso, com essa estratégia aprovada de maior afirmação do partido inclusive em relação ao PSD. E também com a reativação do Senado, um órgão criado na primeira liderança de Paulo Portas e que está sem funcionar desde 2007.

Assunção Cristas vai também anunciar já no congresso o cabeça de lista do partido para as eleições europeias do próximo ano. E Adolfo Mesquita Nunes, seu vice-presidente, sairá de Lamego mandatado para coordenar o programa eleitoral do CDS para as próximas eleições legislativas.

Quanto à existência de oposição interna, manifesta-se sobretudo através da Tendência Esperança em Movimento (TEM), que defende o regresso de Manuel Monteiro ao partido, cenário que Assunção Cristas já recusou. Recorde-se que Manuel Monteiro desvinculou-se do CDS para criar o Partido da Nova Democracia, do qual entretanto saiu.

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  • João Lopes
    10 mar, 2018 Viseu 18:26
    Este pode ser o momento certo para o CDS se afirmar como o “o único partido não-socialista em Portugal”. E Rui Rio não é fiável: incompreensivelmente e sem ninguém lho pedir, ofereceu "ajuda" a um PS marxista e oportunista. Além disso que se pode esperar de um senhor que se diz defensor do aborto e da eutanásia? Quem não defende a vida humana em todas as circunstâncias, não defende a humanidade…é capaz de tudo!
  • Galinhola excitada
    10 mar, 2018 Lisboa 13:40
    A galinhola já pensa a curto prazo ser 1ºMinistro. E dentro de meia duzia de annos ser Presidente da Republia. Vamos lá ver se à galinhola não vai acontecer o mesmo que à rã que queria ser boi. A boyada azul cueca por sua vez está cá com uma excitação que ninguèm os cala. A galinheiro está em alvoroço.

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