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CDS. Moção de Cristas aprovada por larga maioria

11 mar, 2018 - 03:40

Líder centrista diz estar a ver “um partido fortemente unido num objetivo comum", de ser "a grande alternativa às esquerdas unidas".

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A moção de estratégia de Assunção Cristas, intitulada "Um passo em frente", foi aprovada por larga maioria, de braço no ar, sem contagem de votos, no 27.º Congresso do CDS. A votação decorreu já depois das 3h00 no pavilhão multiusos de Lamego, onde os trabalhos do primeiro dia de congresso.

"Uma grande salva de palmas para Assunção Cristas", resumiu, no final da votação, o presidente da Mesa do Congresso, Luís Queiró.

Antes, a presidente do partido tinha precisamente pedido uma "votação expressiva" na sua moção de estratégia para construir a força dos centristas "na diversidade, com uma grande união".

Numa intervenção curta, de encerramento da discussão das moções, ao fim de mais de 16 horas de trabalhos, Assunção Cristas pediu "uma votação expressiva" e citou o porta-voz do CDS, João Almeida, que desafiou o partido a não esperar pela força dos outros.

"O João Almeida dizia que não podemos estar à espera da força dos outros, temos de construir a nossa própria força. É isso que estamos a fazer, na diversidade, com uma grande união", declarou.

A líder centrista disse ter ouvido durante toda a "intensa tarde" e noite de trabalhos "um partido fortemente unido num objetivo comum", de ser "a grande alternativa às esquerdas unidas".

Assunção Cristas pronunciou-se também sobre a dificuldade de gerir os trabalhos "com, apenas, na prática, um dia e meio de Congresso", anunciando que dentro de dois anos a reunião magna terá três dias.

"A dois anos, e eu queria que vocês pusessem nas vossas agendas, já podemos pensar em dois dias inteiros, com duas noites de Congresso, e digo-vos com esta antecedência, para todos começarmos a por algum dinheiro de lado de maneira a que haja um dia inteirinho para podermos ter uma grande e forte discussão e podermos dormir mais horas de sono", afirmou.

A líder do CDS explicou disse ainda que se colocou a questão de os congressistas terem " disponibilidade e recursos financeiros, porque custa sempre dinheiro" ir aos congressos, "para serem duas noites, três dias".

"A dúvida, no limite, leva-nos sempre por uma solução mais poupada e mais rápida", justificou.

Das oito moções globais apresentadas ao Congresso, apenas duas foram a votos em alternativa: a moção encabeçada pela líder dos centristas, Assunção Cristas, e a moção "Um serviço a Portugal", que tinha como primeiro subscritor Miguel Mattos Chaves.

O congresso termina este domingo em Lamego com a eleição dos órgãos nacionais, a partir das 9h00.

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  • João Lopes
    11 mar, 2018 Viseu 09:16
    Este pode ser o momento certo para o CDS se afirmar como o “o único partido não-socialista em Portugal”. E Rui Rio não é fiável: incompreensivelmente e sem ninguém lho pedir, ofereceu "ajuda" a um PS marxista e oportunista. Além disso que se pode esperar de um senhor que se diz defensor do aborto e da eutanásia? Quem não defende a vida humana em todas as circunstâncias, não defende a humanidade…é capaz de tudo!

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