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​PS admite não acatar pareceres sobre eutanásia

15 mar, 2018 - 14:52

Os socialistas mantêm a intenção de apresentar um projeto próprio até ao final do mês.

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O Partido Socialista deixa entender que não recua nem vai alterar proposta de despenalização da morte assistida, apesar dos pareceres negativos aos projetos do PAN e Bloco de Esquerda.

Os socialistas mantêm a intenção de apresentar um projeto próprio até ao final do mês.

“O que nos compete nesta fase do processo é ouvir todos, sem exceção, ponderar os argumentos em presença e ter a melhor solução legislativa”, o líder parlamentar do PS, Carlos César.

Questionado pela Renascença se vai ter em conta o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida, o também presidente do Partido Socialista explica qual será a atuação do partido.

“Não teremos, necessariamente, no sentido do acatamento das posições que nos forem transmitidas, por essa ou por qualquer outra instituição, mas o nosso dever é ouvir todos, avaliar e ponderar os argumentos apresentados”, sublinha.

O líder parlamentar socialista diz que as audições no partido continuam e que até ao final do mês será apresentado um projeto de lei próprio, com previsão de discussão em Junho.

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  • Marília Viana
    17 mar, 2018 Silves 23:51
    EUTANÁSIA, SIM ou NÃO? Trata-se de uma questão muito complexa. Decidir sobre a interrupção da vida de um ser não pode ser um ato irrefletido. Segundo a nossa constituição “a vida humana é inviolável. Todos têm direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover”. Compete ao Estado garantir aos cidadãos o acesso aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação. Um ser humano que tem medo da solidão, que entende ser um empecilho para os familiares, que não é autónomo, que é prisioneiro do seu próprio corpo, que se revolta devido à condição em que se encontra, tem o direito de refletir sobre a possibilidade de ter um fim de vida digno. Homem ou mulher ter que “sobreviver” anos fio com dores insuportáveis, sabendo que tem uma doença que o conduz a uma fase terminal, com a certeza que não há qualquer hipótese de reabilitação, ter que esperar por uma morte “natural”, não é a forma mais digna de chegar ao fim do percurso de vida. É uma decisão que deverá ser muito ponderada, o que não quer dizer que se esteja a desvalorizar o significado da VIDA, independentemente das crenças religiosas, éticas e sociais. Após uma análise intensiva aos fatores sociais, culturais, biológicos e psíquicos estou de acordo que o indivíduo tenha o direito de escolha.
  • melo
    15 mar, 2018 lisboa 20:42
    Logo morte química de espião em Londres plenamente justificada.Eutanasiaram-no contra a vontade como acontece na EU.EU ao não opor-se a eutan´sia é cúmplice.
  • João Lopes
    15 mar, 2018 Viseu 19:50
    A defesa da vida, em todas as circunstâncias, é a defesa da humanidade. Os promotores da cultura da morte − aborto e eutanásia − atentam contra a dignidade da pessoa humana: são os "bárbaros" e os "monstros" destes tempos…A eutanásia e o suicídio assistido são diferentes formas de matar. Os médicos e os enfermeiros existem para defender a vida humana e não para matar: nem querem ser cúmplices do crime de outros.
  • 15 mar, 2018 16:21
    O montepio nao e um banco relevante ! o que sera que o primeiro ministro quiz dizer com isto?
  • 15 mar, 2018 16:13
    Ursos! Quando os caes ladram a gnr ataca!
  • MASQUEGRACINHA
    15 mar, 2018 TERRADOMEIO 16:05
    Se a melhor solução legislativa estiver ao nível da embrulhada ad-hoc da gestação de substituição... valha-nos S. Marcelo!
  • 15 mar, 2018 15:26
    Nao acates nao! Quem se acata sao os macacos!

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