27 mar, 2018 - 22:31
Cronologia interativa: O que sabemos sobre o caso Skripal
O Presidente da República não alinha nas críticas que têm sido feitas ao Governo português por não ter decidido expulsar diplomatas russos, tal como foi feito por dezenas de países, num ato de solidariedade com o Reino Unido e de censura ao Estado Russo.
Em declarações à RTP, Marcelo Rebelo de Sousa referiu a chamada do embaixador em Moscovo que “significa que por um período a presença do mais alto representante diplomático português num país deixa de existir a esse nível”.
“É uma forma muito clara de sinal, ou de aviso, uma decisão forte do Estado português”, reafirma.
Ao todo já foram expulsos mais de 100 diplomatas russos de mais de cerca de 25 países pelo alegado envolvimento de Moscovo na tentativa de homicídio de um ex-espião russo em Inglaterra. Sergei Skripal e a sua filha ficaram gravemente feridos e continuam hospitalizados devido ao ataque que Londres diz ter sido executado pela Rússia.
Na segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que o Governo tinha tomado “boa nota” da atitude dos seus aliados, mas que Portugal prefere uma ação concertada pelas organizações internacionais. Palavras repetidas esta terça-feira à Renascença pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
O eurodeputado do PSD, Paulo Rangel, acusou o Governo de falta de solidariedade e de ter agido por estar preso ao PCP e ao BE no Parlamento.