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​CDS acusa Centeno de impor austeridade. "Ministro da Saúde não é ministro, mas é Centeno"

11 abr, 2018 - 11:22

Ministro das Finanças está a ser ouvido na comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, que agendou a audição para discutir dificuldades financeiras no setor.

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O CDS acusou esta quarta-feira o ministro das Finanças de fazer cativações encapotadas na área da saúde e de impor um garrote aos serviços e unidades de saúde.

A deputada do CDS Isabel Galriça Neto interpelou o ministro Mário Centeno, no parlamento, sobre o subfinanciamento que, do seu ponte de vista, existe nesta área, destacando os pagamentos em atraso por parte dos hospitais EPE.

"Bem pode o ministro da Saúde anunciar injeções de capitais, que o senhor ministro das Finanças congela esses pagamentos, que mais não são do que cativações encapotadas", acusou a deputada do CDS, questionando Mário Centeno sobre quais os hospitais que já receberam efetivamente o reforço de verbas que tinha sido anunciado.

O CDS considera que o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, está "manietado" e que "não é verdadeiramente o ministro da Saúde": "O ministro da Saúde não é ministro, mas é Centeno".

Isabel Galriça Neto defendeu que "as Finanças têm imposto um garrote aos serviços de saúde" e argumentou que "a austeridade está bem patente na saúde".

O ministro das Finanças está a ser ouvido na comissão parlamentar de Saúde, a pedido do PSD, que agendou a audição para discutir dificuldades financeiras no setor, mas com o atendimento pediátrico no Hospital de S. João a impor-se.

A audição ao ministro Mário Centeno já tinha sido pedida pelo grupo parlamentar do PSD há um mês, mas na terça-feira o partido confirmou que iria confrontar o titular da pasta das Finanças com as queixas relativas à degradação da qualidade de atendimento do serviço pediátrico no Hospital de S. João, no Porto.

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  • João Lopes
    11 abr, 2018 Viseu 13:13
    Centeno é um ministro hábil de António Costa: grande malabarista e fingidor. Escondem a realidade ao País: não investem na Função Pública e em especial na Saúde, na Escola e nas forças armadas e militarizadas. Escondem a dívida pública que subiu para 246 mil milhões de euros em fevereiro/2018; mas já não conseguem esconder os colossais impostos indiretos que afetam todos os cidadãos, em especial o povo mais pobre e remediado que sente que a austeridade é cada vez maior e mais dolorosa!

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