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António Costa

Estado não será capturado por cartéis e haverá meios aéreos no combate aos incêndios

13 abr, 2018 - 14:19

Para o primeiro-ministro "não é aceitável que alguém transforme a segurança das populações numa ameaçada ao Estado".

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O primeiro-ministro afirmou esta sexta-feira que o Estado não se deixará "capturar por cartéis" ligados a empresas de meios aéreos e que este verão esses meios estarão disponíveis a tempo e horas "custe o que custar".

"Há uma ação concertada por parte das empresas tendo em vista especular à custa da ameaça que existe do risco de incêndio. Isto é um comportamento inaceitável do ponte de vista comercial, espero que as autoridades ajam em conformidade", disse o primeiro-ministro.

António Costa falava aos jornalistas na Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), em Carnaxide (Oeiras), tendo ao seu lado o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, após uma reunião de trabalho sobre a preparação do dispositivo especial de combate aos incêndios.

Interrogado sobre os meios aéreos que estarão disponíveis para o combate no próximo verão, o líder do executivo respondeu: "Há uma coisa que gostaria de deixar claro, é que pode ser que as autoridades reguladoras e judiciais não ajam atempadamente para desfazer os cartéis que querem capturar o Estado".

"Se julgam que capturam o estado, estão muito esganadas", disse o chefe do executivo. "O Estado não será capturado. Teremos os meios necessários, com elas ou sem elas", defendeu António Costa, que acusa as empresas de meios aéreos de apoio ao combate aos fogos de quererem "transformar a segurança das populações numa ameaça ao Estado".

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  • fanã
    15 abr, 2018 aveiro 19:27
    Pena de prisão perpétua , com trabalho forçado ,para os incendiários profissionais mandatados e coniventes com diversas empresas , de combate a incêndios e negócios de madeiras queimadas . Mas claro disso não se fala , nem se aplica . No máximo levam também uma repreensão por escrito ???............ mais nada me admira com tanta corrupção !
  • Cidadao
    14 abr, 2018 Lisboa 09:49
    Eis o resultado de tirar a Força aérea do combate aos fogos. Eis o resultado de desinvestir no que é Público, para fazer negociatas com Privados que só visam o lucro. Na melhor das hipóteses - e é se aparecerem os investimentos para compra de material, treino das tripulações, e incorporação de mais pessoal - a Força Aérea só estará operacional para o ano que vem, para combate aos fogos. Até lá, ou cedem à chantagem dos privados, ou apelam para a UE a cada fogo que apareça.

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