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Manifestação contra a eutanásia juntou centenas no Parlamento

24 mai, 2018 - 15:37

Movimento STOP Eutanásia foi recebido no Parlamento pela direção do PSD.

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Uma delegação do movimento STOP Eutanásia esteve esta quinta-feira reunida, no parlamento, com a direção da bancada do PSD, ainda antes da manifestação, que começou pelas 12h30, frente ao Parlamento. Marcaram presença, para além do líder parlamentar, Fernando Negrão, os deputados Rubina Berardo, António Leitão Amaro e Margarida Mano.

Abel Matos Santos, do STOP Eutanásia, diz que receberam a garantia de que, apesar da liberdade de voto que foi dada, a direção do grupo parlamentar social-democrata votará contra os projetos que defendem a legalização da eutanásia.

“Os deputados que estiveram connosco estão claramente contra, e vão tentar que, de facto, o PSD, como partido mais votado da sociedade portuguesa, não tenha uma posição displicente em relação a uma situação tão radical como esta. O entendimento destes deputados é que o PSD deve votar contra”, referiu aquele responsável à reportagem da Renascença, acrescentando: “nós fizemos o nosso trabalho, representamos a sociedade civil, viemos dar o nosso contributo e representar a voz do povo, e ficou claramente discutido e claro na reunião que tivemos, que a eutanásia não é solução.”

Abel Matos Santos comentou também a decisão anunciada esta quinta-feira pelo PCP, de no próximo dia 29 votar contra todos os projetos, considerando que foi uma opção responsável por parte dos comunistas.

“O PCP revelou, de facto, estar do lado certo nesta matéria. É um partido organizado, que percebeu que o sentimento dos portugueses não é favorável à eutanásia, de todo e, portanto, teve uma posição responsável que nós saudamos”. Uma posição que espera possa influenciar outros partidos: “entendemos que é um contributo e um sinal fundamentais para que os deputados do PSD, e até alguns do PS, possam ter um voto contra estes projetos lei”.

Depois da reunião, e apesar da chuva, algumas centenas de pessoas concentraram-se frente ao parlamento, com vários cartazes. Num deles podia ler-se “Aliviar sim, matar não”.

A líder do CDS, Assunção Cristas, e deputados do partido juntaram-se no exterior do Parlamento à manifestação "STOP Eutanásia".

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  • fanã
    25 mai, 2018 aveiro 17:28
    Cuidados Paliativos de qualidade, em Portugal , só em sonho, podem esperar sentados até morrer !.................Bancos e Finanças , e corruptos são prioritários !
  • Anónimo
    24 mai, 2018 21:37
    Juntou "centenas" e em Portugal somos mais de 10 milhões. Essa manifestação não nos representa!
  • João Lopes
    24 mai, 2018 Viseu 15:59
    A eutanásia e o suicídio assistido continua a ser homicídio mesmo que a vítima o peça, tal como a escravatura é sempre um crime, mesmo que uma pessoa quisesse ser escrava! Com a legalização da eutanásia e do suicídio assistido, o Estado declararia que a vida de pessoas doentes e em sofrimento não lhe interessa, e não as protege. A eutanásia e o suicídio assistido são diferentes formas de matar. O parlamento, os tribunais, os hospitais, os médicos e enfermeiros, existem para defender a vida humana e não para matar nem serem cúmplices do crime de outros.

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