Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Pedro Nuno Santos

“PS só ganha e só merece a maioria” se olhar para os trabalhadores

26 mai, 2018 - 16:21 • Eunice Lourenço , Paula Caeiro Varela

Pedro Nuno Santos defendeu que não é com o PSD que os socialistas garantem direitos aos trabalhadores e pensões aos reformados.

A+ / A-

Foi a primeira vez que o 22º Congresso do PS se levantou em aplausos neste sábado. E foi para Pedro Nuno Santos, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentos e dirigente socialista, que fez um discurso contra as políticas “individualistas” da direita e em defesa dos caminhos da esquerda. Um discurso de rejeição de caminhos conjuntos com o PSD em geral e na legislação laboral e na segurança social em particular.

“Nenhum programa político pode ser feito se não soubermos quem somos”, começou por dizer Pedro Nuno Santos, passando a marcar as diferenças entre a esquerda e a direita. O PSD e o CDS, disse, têm “uma perspetiva individualista da sociedade”.

“Para nós, os problemas dos outros são os problemas de todos e a solução para esses problemas é encontrado coletivamente”, prosseguiu Pedro Nuno Santos, para quem o PS tem de falar para o trabalhadores, públicos e privados, para “os trabalhadores particulares que trabalham mais de 40 horas por semana e ganham pouco”

“O PS só ganha e merece a maioria a maioria no país se não deixar de olhar para este povo”, acredita o secretário de Estado a quem cabe a maior parte do diálogo com os partidos à esquerda.

“A direita olha para o Estado como um empecilho para a liberdade”, acusou Pedro Nuno, acrescentando que, para a esquerda, o Estado é o garante dessa mesma liberdade. E, continuou, só com Estado forte há legislação laboral que garanta a liberdade dos trabalhadores em relação aos empregadores e só com sistema publico de pensões se garante liberdade dos reformados. E isso, disse, nunca poderá ser conseguido com o PSD.

“Isto não é populismo, não é radicalismo, isto é ser socialista”, concluiu Pedro Nuno Santos.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Anónimo
    27 mai, 2018 15:01
    Este "cidadão" tem razão. Por isso o meu voto vai para o Bloco.
  • Cidadao
    26 mai, 2018 Portugal 16:54
    O PS, pelo menos este PS, é o PSD com o "D" a menos no nome. Não se vislumbram grendes diferenças entre a política do governo de Direita de do PS com os parceiros menores BE e PCP, que ao fim-de-semana desdobram-se em criticas à politica do PS e durante a semana, votam por eles. Devolveram rendimentos e estabeleceram uma chuva de taxas e taxinhas por os "recuperar". Onde se lia "austeridade" lê-se agora "cativações" Para apresentar bons números em Bruxelas e armar em "bom Aluno", cortou investimentos de tal maneira que a generalidade dos Serviços Públicos, como SNS e Educação, estão a desfazer-se, sem pessoal, equipamento a funcionar ou meios de actuação. Se acrescentarmos a recusa de reverter a Legislação Laboral terrorista que a troika cá deixou com o apoio do governo PSD-CDS, a não contagem do tempo de serviço "congelado", a recusa em investir nos Serviço de apoio à população e o completo falhanço do Estado na última época de incêndios, vemos que PS e PSD só são diferentes no nome.

Destaques V+