28 jun, 2018 - 15:16
O deputado do PSD Marco António Costa, presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, considera que a chave para o esclarecimento do caso de Tancos está na ação do Ministério Público e que o mais importante é que quem furtou armas seja levado à justiça.
“é muito relevante que quem furtou as armas seja levado perante a justiça e responda por esse crime para que fique claro aos olhos de todos os outros que possam ter pretensão similar que não saíram impunes de uma tentativa dessa natureza”, disse Marco António Costa, em declarações à Renascença.
O social-democrata referiu ainda estar “confiante que o Ministério Público está a fazer o seu trabalho” e “que em momento oportuno, quando entender que recolheu todos elementos indispensáveis” levará “perante a justiça os responsáveis por estes furtos”.
As declarações de António Costa foram proferidas a propósito da insistência manifestada pelo Presidente da República para que sejam integralmente apurados os factos sobre o desaparecimento do material de guerra. Numa nota divulgada no site da Presidência, Marcelo recorda que estão em causa, suspeitas da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de armas internacional e terrorismo internacional.
Contactado pela Renascença, o ministro da Defesa preferiu não comentar esta tomada de posição do Presidente.
No decorrer da investigação ao furto de Tancos, cinco coronéis foram exonerados temporariamente (15 dias). O jornal “Público” revela esta quinta-feira que dois destes cinco coronéis Paulo de Almeida, responsável pelo Regimento de Engenharia n.º1 em Tancos e Ferreira Duarte, responsável pelo Regimento de Infantaria 15 em Tomar, foram escolhidos para integrarem o próximo curso de promoção a oficial general.
O furto de material militar de Tancos - instalação entretanto desativada - foi detetado a 28 de junho de 2017 durante uma ronda móvel, pelas 16h30, por um sargento e uma praça ao serviço do Regimento de Engenharia 1.