Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

CDS quer ser “a primeira escolha” da direita

30 jun, 2018 - 01:04

Assunção Cristas apresentou novo cartaz, lembrou o exemplo de Lisboa e criticou “as esquerdas encostadas”.

A+ / A-

A presidente do CDS assume "a ambição" do partido de ser a primeira escolha do eleitorado de direita nos próximos atos eleitorais, porque é a "voz alternativa e diferenciadora das esquerdas encostadas".

"Hoje temos as esquerdas encostadas do PS, PCP e BE, Verdes e ainda o PAM, que se lhes junta a maior parte das vezes. Depois há um partido que ora vai estando, ora não vai estando, e não se percebe qual é a sua estratégia, e há o CDS que é o único partido verdadeiramente de oposição", disse Assunção Cristas.

Em Fermentelos, onde a líder centrista deu posse à nova concelhia de Águeda, o partido estreou um novo cartaz, com a mensagem "CDS a primeira escolha", em tons de azul, e Assunção Cristas procurou incutir nos militantes que "o impossível desfaz-se, como aconteceu nas autárquicas em Lisboa".

O partido vai conquistando posições "a par e passo", porque "é uma voz alternativa, diferenciadora e destemida" e mesmo no Parlamento, com os seus 18 deputados, tem conseguido algumas vitórias ou ganhos de causa, como no "chumbo" da eutanásia e agora no caso do imposto adicional sobre os combustíveis, vincou Cristas.

"A persistência é em si um enorme valor em política. Desde o início defendemos o chumbo à eutanásia, enquanto outros hesitaram ou não revelaram a sua posição até ao final e outros ainda tinham divisões. Este foi um ganho do CDS em obediência aos nossos princípios e visão da sociedade", disse.

O líder centrista lembrou também que "desde a primeira hora em que foi criado o imposto adicional sobre os combustíveis o CDS disse que era um logro" e uma forma de "esconder a austeridade nos impostos indiretos".

"O governo, em 2016, veio dizer que a medida era de absoluta neutralidade fiscal, dizendo que iriam ajustar se o preço subisse. Foi pura aldrabice porque não tinham intenção de o fazer", afirmou Cristas, justificando que por isso o CDS propôs nos Orçamentos de Estado e no Programa de Estabilidade que fosse revogado esse imposto adicional.

"Por quatro vezes a nossa proposta foi chumbada, mas agora as coisas mudaram porque tornou-se de tal maneira escandaloso que nem os partidos apoiantes da atual solução governativa conseguiram sustentar mais esta farsa do governo", concluiu.
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+