13 jul, 2018 - 10:12
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O primeiro-ministro advertiu esta sexta-feira que não sacrificará os resultados e o rumo até agora seguido pelo seu Governo no último ano antes das eleições e salientou que o Orçamento do Estado para 2019 será de continuidade.
"Quando nos reencontrarmos nesta Assembleia [da República], em setembro, entramos na última sessão legislativa e estaremos a preparar o último Orçamento do Estado desta legislatura. E quero ser claro: Não será pelo facto de estarmos a pouco mais de um ano das eleições que vamos sacrificar o que já conquistámos ou mudar de rumo", declarou António Costa já na fase final do discurso de abertura que fez no debate sobre o Estado da Nação.
De acordo com o primeiro-ministro, o próximo orçamento do Estado "é, em primeiro lugar, um orçamento de continuidade".
"Continuidade na recuperação de rendimentos. No próximo ano, prosseguiremos o descongelamento de carreiras e, pelo segundo ano consecutivo, mais de 95% das pensões serão aumentadas, 68% acima da inflação", disse.
Para o primeiro-ministro, os objetivos centrais da próxima proposta orçamental passam por "garantir a sustentabilidade do trajeto seguido até agora, consolidando os bons resultados alcançados", com continuidade "na melhoria da proteção social".
"No próximo ano, será completado o aumento progressivo do abono de família nos primeiros três anos de vida e a reposição do 4.º escalão e entrará em pleno funcionamento a terceira componente da Prestação Única de Deficiência, relativa à compensação por encargos específicos decorrentes da situação de deficiência", apontou.
O primeiro-ministro falou ainda em "continuidade na melhoria dos serviços públicos, como a educação, saúde e transportes públicos".
"Com o investimento do próximo ano, iremos quadruplicar nesta legislatura o investimento realizado na legislatura anterior. Para além da ferrovia e do reforço dos recursos humanos, da segurança, do material circulante e do alargamento das redes de metro, investiremos 50 milhões de euros na aquisição de dez novos navios para a Transtejo e Soflusa", acrescentou.
Cultura e investigação reforçadas