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Lisboa. Fernando Medina propõe baixa drástica no preço dos transportes

01 set, 2018 - 13:12

Um máximo de 40 euros é o que propõe o autarca de Lisboa. A medida tem um custo total estimado de 65 milhões de euros por ano.

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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defende uma redução no preço dos transportes públicos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), limitando o passe social a 40 euros por mês, disse numa entrevista ao “Expresso”.

A proposta para um novo sistema de passes, que, segundo Fernando Medina, já foi entregue ao Governo, para ser incluída no próximo Orçamento de Estado, tem um custo estimado de 65 milhões de euros por ano.

O custo máximo do passe proposto por Fernando Medina é o de 30 euros por mês dentro da cidade e de 40 euros para circular nos 18 municípios da AML.

Ao “Expresso”, conta também que não falou nem com PCP nem com Bloco de Esquerda para garantir apoio nesta negociação, mas defende tratar-se de uma "proposta verdadeiramente transformadora do sistema de mobilidade em Lisboa", que responde a "um problema central do país".

O autarca defende que uma das razões para os cidadãos optarem pelo transporte individual é a falta de resposta do sistema público de transportes, e aponta ainda uma possível fonte de financiamento para esta alteração nos transportes.

"Não é uma melhor resposta aos problemas estruturais do país aprovar esta transformação da utilização do sistema público de transportes do que reduzir uns sentimos do adicional ao imposto sobre combustíveis (ISP), que porventura nem sequer vai ser sentido no bolso de ninguém", questionou Fernando Medina.

Na sua opinião, a resposta tem de ser um sistema que abranja toda a AML e a preços convidativos, para incentivar a utilização dos transportes públicos.

Comentários
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  • ribeirinho
    04 set, 2018 sabugal 12:38
    mais uma roblada,sabugalada,medinada de saque ao contribuinte do interior ou sem transportes.A camara qer paque.
  • Bertelindo
    03 set, 2018 Lisboa 16:12
    Todos os portugas a pagar os transportes dos já privilegiados metropolitanistas de Porto e Lisboa.Quem deveria suportar este custo seriam as camaras onde vai haver descontos e não os tugas que nada beneficiam destes tarifários.Em contrapartida poderiam baixar o preço dos combustíveis onde não existir transportes camarários.este possível saque foi um tiro no pé.Nao esqueceremos jamais também Lisboa e Sabugal parece tudo do mesmo saco.
  • Rui
    02 set, 2018 Lisboa 22:07
    Eleitoralista com sentido senão veja-se os números: Nos primeiros seis meses foram vendidos 553 mil passes nas máquinas, já nas bilheteiras com funcionários foram vendidos 117 mil passes o que significa 670 mil passes e um grande benefício para toda esta gente que adquiriu o passe na sua grande totalidade para ir trabalhar e não para andar a passear de carro dentro de Lisboa e a mandar uns bitaites coloridos.
  • 02 set, 2018 algures 13:31
    Só para a fotografia.....quem sai beneficiado? H'a!........já estamos em campanha eleitoralista.........sempre as mesmas balelas.
  • Americo
    01 set, 2018 Leiria 19:37
    E o resto do País, os Portugueses não tem transportes públicos, tem que comprar carro, pagar combustiveis mais caros (impostos) para esta rapaziada gozar com isto tudo. Grande justiça social. Sinceramente. No meu caso concreto, gasto 100 a 120 €/ gasóleo mês a companheira mais ou menos a mesma coisa e estamos nisto.
  • dilio
    01 set, 2018 lisboa 16:44
    O problema é a localização das habitações,local de trabalho etc e os meios de transporte.Nao há muita sinergia o q acarreta recurso obrigatório transporte privado.levar miúdos escola e dirigir-se ao local de trbalho c transportes públicos é impossível.medida eleitoralista ,q beneficia quem?Imagem camara?

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