16 out, 2018 - 10:40
Depois da entrega do Orçamento do Estado para 2019, esta terça-feira de manhã o ministro das Finanças, Mário Centeno, apresentou, no Parlamento, as linhas principais do documento. Partidos políticos e outros setores já disseram o que pensam sobre a proposta do Governo.
"O senhor ministro disse hoje que este Orçamento é histórico. Infelizmente, histórica é a oportunidade perdida. Em tempos de conjuntura favorável não traz nenhuma, repito, nenhuma consolidação orçamental", Leitão Amaro, PSD.
“Este Orçamento do Estado para 2019 realiza e consolida os sucessos que para a oposição eram impossíveis. São quatro orçamentos que serão aprovados, serão quatro anos de melhorias”, Carlos César, PS.
“É obrigatório que haja aumentos para a Função Pública”, António Filipe, PCP.
“Este Orçamento do Estado prova que as políticas dos PSD e CDS não eram inevitáveis”, Heloísa Apolónia, Partido Ecologista “Os Verdes”.
"Vemos com muita preocupação o facto de não terem sido atualizados os escalões em linha com a inflação. Logo aí, temos um aumento dos impostos nas famílias portuguesas", Assunção Cristas, CDS.
“Há espaço para medidas de maior justiça fiscal”, Mariana Mortágua, BE.
"É inadmissível que o Governo insista em manter uma proposta de aumentos salariais muitíssimo insuficiente para trabalhadores que há 10 anos não tem qualquer atualização salarial", Arménio Carlos, CGTP.
“É uma grande desilusão para as empresas. Esperávamos que os custos das empresas fossem mais beneficiados, mas mantém-se na mesma ou pior”, João Vieira Lopes, Confederação do Comércio e Serviços.
“Lamentavelmente, tirando o Pagamento Especial por Conta, não consigo vislumbrar no Orçamento nada mais de benefício para as empresas, o que lamentamos porque é mais uma vez uma oportunidade perdida para estimular as empresas”, António Saraiva, Confederação Empresarial de Portugal.
"Este é um OE de continuidade, sem grandes novidades, mas tornou-se um logro para os trabalhadores da administração pública, que vão continuar a receber o que lhe é devido pelo descongelamento de carreiras de forma faseada e vão continuar sem aumentos salariais em 2019, em vez de voltarem à normalidade", disse o secretário-geral da Fesap, José Abraão.
[em atualização]