Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Tancos. CDS admite chamar primeiro-ministro ao Parlamento

24 out, 2018 - 11:13

As armas apareceram depois em outubro de 2017, na Chamusca.

A+ / A-

O CDS admite chamar o primeiro-ministro à Comissão Parlamentar que vai apurar responsabilidades políticas no furto e na recuperação das armas de Tancos.

A proposta dos centristas para a criação da Comissão - que vai ser votada na sexta-feira, mas tem já aprovação garantida - delimita a investigação parlamentar ao período de junho de 2017, quando foi conhecido o furto do armamento, até agora, para "identificar e avaliar os factos, os atos e as omissões" do Governo no processo.

Em declarações à Renascença, o líder parlamentar Nuno Magalhães admite vir a chamar António Costa.

“Há atos do Governo, atos ou omissões do ministro da Defesa que tem um chefe máximo que é o primeiro-ministro. Portanto eu não posso de maneira nenhuma excluir, não posso já anunciar porque isso seria começar pelo teto, temos que proceder a um conjunto de audições para tentar perceber o que realmente aconteceu, mas no caso do primeiro-ministro não posso excluir essa possibilidade”, argumenta.

O deputado centrista garante que o objetivo da Comissão não é diminuído pelas demissões do ministro da Defesa e do chefe de Estado Maior do Exército, uma vez que a ideia é apurar responsabilidades de todo o Governo.

“Conhecimento, envolvimento e ao mesmo tempo da competência ou da falta dela que o Governo no seu todo teve, não só para não evitar o assalto, como depois durante toda a gestão do processo que foi absolutamente catastrófica”, conclui.

O furto de material militar dos paióis de Tancos - instalação entretanto desativada - foi revelado no final de junho de 2017. Entre o material furtado estavam granadas, incluindo antitanque, explosivos de plástico e uma grande quantidade de munições.

As armas apareceram depois em outubro de 2017, na Chamusca.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+