Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Aprovada comissão de inquérito a Tancos

26 out, 2018 - 12:45

Comissão de inquérito aprovada por maioria. PCP e PEV abstiveram-se.

A+ / A-

A comissão de inquérito ao furto de armas nos paióis de Tancos, em 2017, foi aprovada por larga maioria no parlamento, esta sexta-feira. Na votação, apenas as bancadas do PCP e do PEV se abstiveram. O Bloco de Esquerda, que anunciara não se opor à comissão parlamentar de inquérito, optou por votar a favor.

O deputado socialista Filipe Neto Brandão vai presidir à comissão de inquérito.

Apesar de ter sido aprovada, o âmbito das investigações a realizar pelos deputados dividiu na quarta-feira as bancadas entre direita e esquerda, com PS, PCP e Verdes a defenderem que também se deve averiguar o que se passou no passado, antes do roubo de material militar a base de Tancos.

A proposta de criação de uma comissão parlamentar de inquérito foi anunciada em setembro, após terem sido noticiadas as detenções de militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR, na sequência da investigação à recuperação de armamento.

O furto do armamento dos paióis de Tancos foi noticiado em 29 de junho de 2017, e, quatro meses depois, foi recuperada parte das armas.

Em setembro, a investigação do Ministério Público à recuperação do material furtado, designada Operação Húbris, levou à detenção para interrogatório de militares da Polícia Judiciária Militar e da GNR.

Na mesma altura, foi noticiada uma operação de encenação e encobrimento na operação, alegadamente organizada por elementos da Polícia Judiciária Militar, que dela terão dado conhecimento ao chefe de gabinete do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, que se demitiu e foi substituído por João Gomes Cravinho.

Na semana passada, o então Chefe do Estado-Maior do Exército, general Rovisco Duarte, demitiu-se, tendo sido já substituído pelo general José Nunes da Fonseca.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+