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Marcelo assume-se “o chato do costume” para não deixar esquecer furto de Tancos

26 out, 2018 - 14:42

Presidente da República insiste: o caso de Tancos “não se pode esquecer nem se pode minimizar”.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, insiste que o caso de Tancos “não se pode esquecer nem se pode minimizar”, afirmando-se "o chato do costume" que não desiste de reclamar a necessidade de apuramento dos factos.

Em declarações aos jornalistas, esta sexta-feira, em Coimbra, Marcelo disse ter regressado ao tema do furto de armamento nos paióis de Tancos, em junho de 2017, após o seu reaparecimento, cerca de três meses depois, porque não minimizou o caso após esse momento, ao contrário de outros, que não nomeou.

"Eu fui o chato do costume, por uma razão muito simples: porque eu sou comandante supremo das Forças Armadas e Presidente da República e ali não era apenas o cidadão Marcelo Rebelo de Sousa. É alguém que é responsável e que acha que não se pode esquecer nem se pode minimizar [o sucedido em Tancos]", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

"Porque houve quem minimizasse quando foram descobertas as armas e dissesse: 'bom, está tudo bem, pois se elas foram e vieram, olha, ainda bem, ainda ganhámos mais uma caixa'. Devo dizer que nunca partilhei essa visão porque achei que era tão grave que o apuramento de responsabilidades não podia ser tratado com leveza", argumentou o chefe de Estado.

O Presidente da República justificou, assim, a necessidade de apuramento dos factos, tanto quanto ao furto como em relação à recuperação do material militar.

"Portanto, insisti, insisti, insisti e insisto", enfatizou o chefe de Estado, pedindo celeridade à investigação: "Aquilo que eu espero é não ter de passar mais um ano ou ano e meio a insistir, e qualquer dia até ao final do meu mandato", desabafou.

Marcelo Rebelo de Sousa reiterou ainda que é necessário deixar o Ministério Público e a investigação criminal "apurar exatamente nos vários momentos quem fez, quem não fez mas soube, quem não fez, soube e encobriu" e "como foi" que o furto das armas ocorreu, alegando que o país "precisa de virar a página" de Tancos.

"Não sem antes responsabilizar quem esteve envolvido", reforçou.

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  • Letria
    26 out, 2018 Lisboa 22:32
    Chato?? UMA CARRAÇA!!!!
  • Filomena
    26 out, 2018 lisboa 22:04
    Tancos e Tancos e Tancos .Afinal quererá dizer que houve e haverá mais Tancos.
  • 26 out, 2018 palmela 15:56
    O chato do costume"digamos que para um presidente e um pouco deprimente!

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